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Zuckerberg critica pressão da Casa Branca para retirar conteúdos sobre covid do Facebook

CEO da Meta enviou carta para Comitê Judicial da Câmara de Representantes e correspondência foi divulgada por republicanos

(Photo by Aurora Samperio/NurPhoto via Getty Images) (Aurora Samperio/NurPhoto/Reprodução)

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AFP
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Agência de notícias

Publicado em 27 de agosto de 2024 às 08h30.

Última atualização em 27 de agosto de 2024 às 08h31.

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O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, criticou a pressão do governo americano de Joe Biden em 2021 para retirar conteúdos do Facebook sobre a covid-19 e disse que no futuro resistirá a tentativas similares, segundo uma carta enviada ao Congresso.

A correspondência foi enviada ao presidente do Comitê Judicial da Câmara de Representantes, Jim Jordan, que já foi um grande crítico do magnata, e foi divulgada pelos republicanos.

Na carta, o fundador do Facebook aborda controvérsias sobre a moderação de conteúdos em suas redes, como a pressão exercida pela administração de Joe Biden em 2021 para retirar algumas publicações sobre a pandemia.

A Casa Branca "repetidamente pressionou nossas equipes por meses para censurar alguns conteúdos sobre a covid-19, incluindo o humor e a sátira", escreveu Zuckerberg.

"Acredito que a pressão do governo foi ruim, e lamento que não tenhamos sido mais francos em relação a isso", acrescentou.

"Sinto firmemente que não devemos comprometer os padrões de nossos conteúdos pela pressão de qualquer administração sob qualquer enfoque e estamos prontos para responder se algo assim ocorrer de novo".

A dois meses das disputadas eleições presidenciais que estão gerando uma grande atenção à desinformação online, os republicanos consideraram a carta como uma vitória.

É uma "grande vitória para a liberdade de expressão', publicaram no conta do X do comitê controlado por conservadores.

Nos últimos meses, os representantes republicanos no Congresso atacaram as redes sociais e as empresas do setor de tecnologia, alegando que suprimem ou censuram a visão conservadora.

Acompanhe tudo sobre:mark-zuckerbergMetaEstados Unidos (EUA)

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