Mundo

Zuckerberg apresenta grupo de ação política

"Para conduzir o mundo nesta nova economia, precisamos das pessoas mais talentosas e que trabalhem mais duro", disse Zuckerberg em coluna do Washington Post


	Mark Zuckerberg: entre os fundadores do novo grupo encontram-se outros líderes do setor tecnológico, como o fundador do LinkedIN, Reid Hoffman, e o chefe do Dropbox, Drew Houston.
 (Getty Images)

Mark Zuckerberg: entre os fundadores do novo grupo encontram-se outros líderes do setor tecnológico, como o fundador do LinkedIN, Reid Hoffman, e o chefe do Dropbox, Drew Houston. (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 14h50.

Washinton - O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, apresentou nesta quinta-feira um novo grupo de ação política que está liderando e que tem como objetivo exercer pressão para que os Estados Unidos realizem reformas em áreas que incluem a imigração e educação.

"Para conduzir o mundo nesta nova economia, precisamos das pessoas mais talentosas e que trabalhem mais duro. Precisamos treinar e atrair os melhores. Precisamos que estes estudantes de ensino médio sejam os líderes do amanhã", disse Zuckerberg em uma coluna de opinião publicada no Washington Post.

O grupo FWD.us foi criado em meio a um intenso debate no Congresso sobre imigração, com os legisladores considerando um caminho que poderia dar a cidadania a 11 milhões de ilegais, assim como medidas para aumentar o número de imigrantes capacitados em áreas vinculadas à tecnologia.

Zuckerberg disse que está de acordo com ambos os objetivos.

O grupo apelará por uma "reforma migratória integral que comece com uma segurança fronteiriça eficaz, abra caminho em direção à cidadania e nos permita atrair as pessoas mais talentosas e que trabalham mais duro, sem importar onde nasceram", escreveu.

Entre os fundadores do novo grupo encontram-se outros líderes do setor tecnológico, como o fundador do LinkedIN, Reid Hoffman, e o chefe do Dropbox, Drew Houston.

A organização também conta com a contribuição do chefe do Google, Eric Schmidt, e da líder do Yahoo!, Marissa Mayer, entre outros.

O grupo também buscará "mais altos padrões e controladoria nas escolas, apoio aos bons professores e um foco muito maior na aprendizagem de ciência, tecnologia, engenharia e matemática".

Em terceiro lugar, o grupo pressionará por "investimentos em descobertas revolucionárias na pesquisa científica" e para garantir que "os benefícios das invenções pertençam ao público, e não apenas a alguns poucos".

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaEstados Unidos (EUA)FacebookInternetPaíses ricosPolíticaRedes sociais

Mais de Mundo

Governo Lula se diz irritado com falas de Maduro, mas evita responder declarações

Netanyahu discursa no Congresso americano sob protestos de rua e boicote de dezenas de democratas

Em discurso a irmandade negra, Kamala pede ajuda para registrar eleitores e mobilizar base a votar

Grupo armado sequestra 13 pessoas perto da fronteira da Colômbia com a Venezuela

Mais na Exame