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Zona do euro precisa das reformas anunciadas em julho

Plano para restaurar a confiança na economia mundial, no entanto, precisa ser ratificado por parlamentares de todos os países do bloco europeu

Plano de contenção da crise da dívida foi anunciado no encontro de líderes em julho (AFP)

Plano de contenção da crise da dívida foi anunciado no encontro de líderes em julho (AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2011 às 09h47.

Marselha - O ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, disse, neste sábado, que a medida de maior contribuição para restaurar a confiança na economia mundial e reduzir a incerteza seria a implementação, pelos países da zona do euro, do plano de contenção da crise da dívida que foi anunciado no encontro de líderes em 21 de julho.

Osborne disse, no dia anterior, durante o primeiro dia da reunião do G-7, que o grupo chegou a um acordo sobre as causas da recente turbulência dos mercados e também sobre a necessidade de fazer mais para lidar com a questão, por meio da melhora da governança na zona do euro, abordando os desequilíbrios e criando planos críveis de consolidação fiscal.

"Concordamos que o maior desafio seria isso", afirmou Osborne, em Marselha, cidade localizada no sul da França. "O risco envolve mais a execução do plano do que a busca por um plano comum."

Osborne apontou a implementação do acordo de 21 de julho como passo vital para restaurar a confiança dos investidores e das corporações.

A reunião realizada em julho gerou o acordo, entre outras coisas, para expandir os poderes do instrumento de resgate da zona do euro e para fornecer mais alívio ao endividamento grego. O plano precisa ser ratificado por parlamentares de todos os países do bloco europeu, um processo complicado pela exigência da Finlândia por um colateral em retorno pela contribuição do país para o resgate de 109 bilhões de euros da Grécia. As informações são da Dow Jones. (Nalu Fernandes)

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