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Zelensky discursa na ONU para defender a causa da Ucrânia

Presidente ucraniano deseja garantir apoio internacional contra a Rússia em meio a escalada de tensão nos conflitos do Oriente Médio

O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky discursa durante a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) na sede das Nações Unidas em 19 de setembro de 2023 na cidade de Nova York. Chefes de estado e governos de pelo menos 145 países estão reunidos para a 78ª sessão da AGNU em meio à guerra em andamento na Ucrânia e desastres naturais como terremotos, inundações e incêndios ao redor do mundo (Michael M. Santiago/Getty Images)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 25 de setembro de 2024 às 09h31.

Última atualização em 25 de setembro de 2024 às 09h36.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, discursará na Assembleia Geral da ONU nesta quarta-feira, 25, em uma tentativa de garantir o apoio contínuo da comunidade internacional, atualmente mais preocupada com os temores de um conflito em larga escala noOriente Médio.

Enquanto a Rússia prossegue com os bombardeios diários em território ucraniano, Zelensky pediu na terça-feira ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que obrigue Moscou a estabelecer a paz com Kiev.

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"É exatamente isso que faz falta: forçar a Rússia à paz", disse, consciente de que, após mais de dois anos e meio de guerra, o apoio a seu país pode estar chegado ao fim.

Nos Estados Unidos, uma vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais de 5 de novembro poderá significar uma mudança na política em Washington.

Até o momento, Washington lidera uma ampla coalizão de apoio militar e financeiro a Kiev. A declaração de Zelensky foi rapidamente criticada por Moscou.

"A posição de tentar forçar a Rússia à paz é um erro absolutamente fatal. É impossível forçar a Rússia à paz", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.

"A Rússia é favorável à paz, mas com a condição de garantir as bases de sua segurança e de alcançar os objetivos da ofensiva na Ucrânia", completou.

O presidente ucraniano, que está nos Estados Unidos desde domingo, também pretende apresentar na quinta-feira, em Washington, ao homólogo americano, Joe Biden, e ao Congresso os detalhes de um "plano de vitória" que, segundo ele, pretende acabar com a invasão russa do seu país, iniciada em fevereiro de 2022.

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