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Zapatero remodela governo com Antonio Camacho como ministro do Interior

O chefe do Executivo espanhol ainda anunciou José Blanco como porta-voz do governo, além de uma redução das atuais três vice-presidências para duas

Esta é a nona remodelação de Zapatero em seus governos desde sua chegada ao poder em 2004 (Eduardo Parra/Getty Images)

Esta é a nona remodelação de Zapatero em seus governos desde sua chegada ao poder em 2004 (Eduardo Parra/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2011 às 08h57.

Madri - O chefe do Executivo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, anunciou nesta segunda-feira uma remodelação de seu gabinete com Antonio Camacho como ministro do Interior e José Blanco como porta-voz do governo, além de uma redução das atuais três vice-presidências para duas.

A remodelação foi necessária devido à saída de Alfredo Pérez Rubalcaba do Executivo, após ter sido designado candidato do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) à Presidência do Governo nas próximas eleições gerais, previstas para março de 2012.

Antonio Camacho, que sucede Rubalcaba como ministro do Interior, desempenhava até agora o cargo "número dois" desse ministério como Secretário de Estado e, segundo Zapatero, conhece bem a tarefa que o espera e "tem um perfil muito adequado".

José Blanco, ministro de Fomento (infraestruturas) e vice-secretário-geral do PSOE, nomeado nesta segunda-feira porta-voz do Executivo, outro dos cargos acumulados por Rubalcaba, é uma pessoa da total confiança de Zapatero. O chefe do Executivo justificou sua nomeação afirmando que "conhece bem a ação global" do governo.

A remodelação realizada nesta segunda-feira, a nona de Zapatero em seus governos desde sua chegada ao poder em 2004, representa a supressão de uma das três vice-presidências, de modo que restam duas, a econômica, que seguirá nas mãos de Elena Salgado, e a de Política Territorial, com Manuel Chaves.

Zapatero deu a entender que o "número dois" do Executivo será agora a vice-presidente e ministra da Economia, Elena Salgado, já que será ela quem presidirá os Conselhos de Ministros em sua ausência.

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