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Parlamento esloveno se recusa a nomear premier

Apesar de ter vencido a eleição, Zoran Jankovic não foi aprovado para o cargo e um novo nome deve ser indicado

O milionário esloveno Zoran Jankovic é a imagem da desolação no Parlamento, em Liubliana (Jure Makovec/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 16h23.

Liubliana, Eslovênia - O Parlamento esloveno recuou-se, nesta quarta-feira, a nomear primeiro-ministro Zoran Jankovic, o milionário que surpreendeu ao vencer as eleições legislativas antecipadas, celebradas no começo de dezembro.

Seu partido de centro-esquerda, "Nova Eslovênia", obteve apenas 42 votos favoráveis ao Parlamento de 90 cadeiras nesta consulta de voto secreto.

Apenas 47 deputados votaram, vários partidos decidiram se abster, um parlamentar votou contra e 4 votos foram declarados não válidos.

Um novo candidato deverá ser proposto pelo presidente, por um partido representado no Parlamento ou por um grupo de pelo menos 10 parlamentares.

Em 5 de janeiro passado, o presidente esloveno, Danilo Turk, havia pedido a Zoran Jankovic, prefeito de centro-esquerda de Liubliana e empresário de muito sucesso, que formasse o governo, um mês após vencer as eleições antecipadas.

Mas as negociações para formar uma coalizão governamental foram difíceis. Na segunda-feira, o porta-voz do partido de centro-direita Lista Cidadã, que tem oito cadeiras no Parlamento, anunciou que a direção do partido "decidiu por unanimidade não fazer parte da coalizão de Jankovic", devido a diferenças muito profundas.

O pequeno país, membro da zona do euro, teve que organizar eleições antecipadas após a queda do governo socialista de Borut Pahor, cuja coalizão acabou sendo desmontada por uma polêmica reforma do regime de aposentadoria.

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Seu partido de centro-esquerda, "Nova Eslovênia", obteve apenas 42 votos favoráveis ao Parlamento de 90 cadeiras nesta consulta de voto secreto.

Apenas 47 deputados votaram, vários partidos decidiram se abster, um parlamentar votou contra e 4 votos foram declarados não válidos.

Um novo candidato deverá ser proposto pelo presidente, por um partido representado no Parlamento ou por um grupo de pelo menos 10 parlamentares.

Em 5 de janeiro passado, o presidente esloveno, Danilo Turk, havia pedido a Zoran Jankovic, prefeito de centro-esquerda de Liubliana e empresário de muito sucesso, que formasse o governo, um mês após vencer as eleições antecipadas.

Mas as negociações para formar uma coalizão governamental foram difíceis. Na segunda-feira, o porta-voz do partido de centro-direita Lista Cidadã, que tem oito cadeiras no Parlamento, anunciou que a direção do partido "decidiu por unanimidade não fazer parte da coalizão de Jankovic", devido a diferenças muito profundas.

O pequeno país, membro da zona do euro, teve que organizar eleições antecipadas após a queda do governo socialista de Borut Pahor, cuja coalizão acabou sendo desmontada por uma polêmica reforma do regime de aposentadoria.

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