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Yoani Sánchez diz que não será calada por "nenhum insulto"

A dissidente saiu escoltada do Senado e mais tarde escreveu no Twitter que o encontro tinha sido "muito bom", apesar da presença da "tropa de choque" que lhe segue

"Não faço política nas redes sociais. Eu evito as palavras de ordem", destacou a blogueira (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2013 às 22h00.

Cidade do México - A dissidente cubana Yoani Sánchez afirmou nesta terça-feira na Cidade do México que "nenhum insulto" fará com que se cale diante da situação de seu país, onde o jornalismo sofre a "castração" do regime.

A jornalista ofereceu hoje uma conferência sobre "Liberdade de expressão nas redes sociais" no Senado mexicano, durante a qual foi interrompida em várias ocasiões por membros do Movimento Mexicano em Solidariedade com Cuba, que a acusaram de ser financiada pelo governo dos Estados Unidos.

Uma jovem perguntou à autora do blog "Generación Y" com que dinheiro eram traduzidas para 17 idiomas suas mensagens no Twitter e lhe lançou várias notas de US$ 100 falsas com o rosto da dissidente.

Após pedir a seus críticos argumentos, no lugar de insultos, Yoani disse que as traduções eram realizadas por voluntários de todo o mundo e negou ser financiada pelo governo americano, ao ser questionada sobre supostos documentos do Wikileaks que a vinculam com Washington.

"Não faço política nas redes sociais. Eu evito as palavras de ordem", destacou a blogueira, que no fim de semana passado participou da reunião semestral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) realizada na cidade de Puebla, no centro do México.

A dissidente saiu escoltada do Senado e mais tarde escreveu no Twitter que o encontro tinha sido "muito bom", apesar da presença da "tropa de choque" que lhe segue pela viagem internacional que começou no dia 18 de fevereiro no Brasil.

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Cidade do México - A dissidente cubana Yoani Sánchez afirmou nesta terça-feira na Cidade do México que "nenhum insulto" fará com que se cale diante da situação de seu país, onde o jornalismo sofre a "castração" do regime.

A jornalista ofereceu hoje uma conferência sobre "Liberdade de expressão nas redes sociais" no Senado mexicano, durante a qual foi interrompida em várias ocasiões por membros do Movimento Mexicano em Solidariedade com Cuba, que a acusaram de ser financiada pelo governo dos Estados Unidos.

Uma jovem perguntou à autora do blog "Generación Y" com que dinheiro eram traduzidas para 17 idiomas suas mensagens no Twitter e lhe lançou várias notas de US$ 100 falsas com o rosto da dissidente.

Após pedir a seus críticos argumentos, no lugar de insultos, Yoani disse que as traduções eram realizadas por voluntários de todo o mundo e negou ser financiada pelo governo americano, ao ser questionada sobre supostos documentos do Wikileaks que a vinculam com Washington.

"Não faço política nas redes sociais. Eu evito as palavras de ordem", destacou a blogueira, que no fim de semana passado participou da reunião semestral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) realizada na cidade de Puebla, no centro do México.

A dissidente saiu escoltada do Senado e mais tarde escreveu no Twitter que o encontro tinha sido "muito bom", apesar da presença da "tropa de choque" que lhe segue pela viagem internacional que começou no dia 18 de fevereiro no Brasil.

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