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Xi Jinping diz apoiar esforços contra independência de Hong Kong

Líderanças chinesas estão cada vez mais preocupados com um movimento independentista incipiente na ex-colônia britânica

Xi Jinping: "o governo central apoia firmemente o governo da região administrativa especial na contenção das atividades de 'independência de Hong Kong'" (Ed Jones/AFP)

Xi Jinping: "o governo central apoia firmemente o governo da região administrativa especial na contenção das atividades de 'independência de Hong Kong'" (Ed Jones/AFP)

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Reuters

Publicado em 23 de dezembro de 2016 às 10h38.

Pequim - O governo central da China apoia enfaticamente os esforços do governo de Hong Kong, administrado pelos chineses, para conter as iniciativas de pessoas que advogam a independência do centro financeiro global, disse o presidente chinês, Xi Jinping, nesta sexta-feira.

Os líderes chineses estão cada vez mais preocupados com um movimento independentista incipiente na ex-colônia britânica, que foi devolvida ao controle da China continental em 1997 com a promessa de concessão de autonomia, e com protestos recentes na cidade.

Em um encontro no complexo da liderança de Zhongnanhai, em Pequim, Xi disse ao executivo-chefe de Hong Kong, Leung Chun-ying, que o governo central endossa totalmente o trabalho de Leung, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.

"O governo central apoia firmemente o governo da região administrativa especial na contenção das atividades de 'independência de Hong Kong'", teria dito Xi a Leung, de acordo com a Xinhua.

O sucesso de Hong Kong resultante do acordo "um país, dois sistemas", mediante o qual a cidade-Estado voltou ao controle de Pequim, é evidente aos olhos de todos, acrescentou Xi, embora admitindo que nem tudo são flores.

"'Um país, dois sistemas' é uma nova empreitada, e é normal que em sua prática novas situações e problemas possam surgir", afirmou, sem explicar quais seriam.

Hong Kong está se desenvolvendo de maneira estável econômica, política e socialmente, e Pequim quer que seu povo seja feliz e sua sociedade seja harmoniosa, disse ainda o líder chinês.

No início deste mês, Leung disse que não irá se candidatar à reeleição para executivo-chefe em 2017 por razões familiares, um anúncio surpreendente que deixa a corrida pela liderança em aberto.

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