Mundo

Washington rejeita controle da internet pela ONU

Comitê da Câmara dos EUA acredita que o controle da internet "poderia comprometer a sua rapidez, além dos benefícios econômicos e sociais que beneficiam o planeta"

Rússia e China querem que mais poder seja concedido às Nações Unidas
 (Loic Venance/AFP)

Rússia e China querem que mais poder seja concedido às Nações Unidas (Loic Venance/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2012 às 13h10.

Washington - Representantes eleitos e funcionários do governo dos Estados Unidos manifestaram nesta quinta-feira sua firme oposição ao controle das Nações Unidas sobre a internet, como é exigido por vários países.

"Em todas as reuniões e encontros bilaterais de que participamos, nós nos opomos vigorosamente a qualquer tentativa de estender o controle do governo sobre a internet", insistiu Philip Verveer, um funcionário do Departamento de Estado, encarregado da coordenação de tecnologia da informação, em uma audiência no Congresso.

Agir desta forma, "sufocaria fatalmente o dinamismo da internet", acrescentou.

Em nota, o Comitê de Energia e Comércio da Câmara de Deputados, onde decorreu a audição, considera que passar o controle da internet para a ONU "poderia comprometer a sua rapidez, além dos benefícios econômicos e sociais que beneficiam o planeta".

Em uma reunião da União Internacional das Telecomunicações (UIT), a ser realizada em dezembro, alguns países devem se pronunciar sobre a possibilidade deste órgão da ONU se responsabilizar pelo controle da rede.

Rússia e China lamentam o fato de os Estados Unidos, de acordo com eles, terem forte domínio sobre a internet, e querem que mais poder seja concedido às Nações Unidas para dar maior peso aos países em desenvolvimento.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)InternetONUPaíses ricos

Mais de Mundo

Porto de Xangai atinge marca histórica de 50 milhões de TEUs movimentados em 2024

American Airlines retoma voos nos EUA após paralisação nacional causada por problema técnico

Papa celebra o Natal e inicia o Jubileu 2025, 'Ano Santo' em Roma

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã