O Washington State Liquor Control Board, órgão responsável por fiscalizar a indústria da maconha, afirma que as vendas bateram os US$ 257 milhões (R$ 805,77 milhões) (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 14 de julho de 2015 às 12h02.
O Estado de Washington – que é onde fica a cidade de Seattle e não tem nada a ver com com Washington D.C., a capital americana – conseguiu levantar US$ 70 milhões (R$ 219,47 milhões) em impostos no primeiro ano de legalização.
O resultado praticamente as previsões governamentais de US$ 36 milhões (R$ 112,87 milhões) em impostos no período.
Assim como no Colorado, Washington também liberou o consumo recreativo da droga.
O Washington State Liquor Control Board, órgão responsável por fiscalizar a indústria da maconha, afirma que as vendas nas lojas especializadas bateram os US$ 257 milhões (R$ 805,77 milhões).
"Embora não seja dinheiro suficiente para cuidar de um estado inteiro, esses dólares agora podem ser gastos em coisas como escolas, saúde e reparação de estradas, em vez de ir direto para os bolsos dos traficantes que controlavam o mercado de maconha antes da legalização ", afirmou Tom Angell, presidente do Marijuana Majority, grupo de intelectuais, artistas e empresários favoráveis à legalização. "E este é apenas o primeiro ano (de legalização). É de se esperar por mais receitas geradas e mais postos de trabalho criados nos próximos anos”.
Além de Washington, Colorado, Oregon e Alasca – além do Distrito de Columbia - já legalizaram a maconha para fins recreativos. A nova lei entrou em vigor na semana passada em Oregon.
No Alaska, a legalização entrou vigor em fevereiro. Mas em nenhum dos dois estados tiveram lojas abertas até o momento. A expectativa é de que isso aconteça somente em 2016.
A maconha legal é a indústria que mais cresce nos Estados Unidos. Se a tendência para a legalização se espalhar finalmente para todos os 50 estados americanos, projeções apontam que a maconha poderia tornar-se maior do que a indústria de alimentos orgânicos do país.