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Wagner diz que afastamento de Jobim 'era necessário'

Governador da Bahia defendeu a postura da presidente no escândalo, chamando-a de "mulher coragem"

Para Jacques Wagner, Dilma demitiu Jobim para pedir respeito de ministros (Antonio Cruz/ABr)

Para Jacques Wagner, Dilma demitiu Jobim para pedir respeito de ministros (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2011 às 16h36.

Salvador - Em sua passagem por Salvador, onde participou do Programa Estadual de Inclusão Socioprodutiva do Governo da Bahia (Vida Melhor), no início da tarde de hoje (sexta-feira), a presidente Dilma Rousseff evitou a imprensa e não falou nada sobre as crises que enfrenta em seu ministério e evitou a imprensa.

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), porém, defendeu a postura que a presidente, a quem chamou de "mulher coragem", tem adotado para resolver os conflitos na administração federal. "Quando a senhora foi chamada a resolver um problema (acusações de corrupção), a senhora teve a coragem de enfrentar aqueles que ainda não entenderam que o povo brasileiro não aceita mais que o dinheiro público saia pelos ralos", disse, em discurso para cerca de mil pessoas, entre representantes de entidades de classe, agricultores e empresários.

"Também teve a coragem, em um momento em que o tratamento não foi correto entre seus auxiliares (referindo-se às declarações dadas pelo ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim), de dizer que nós exigimos respeito entre todos os ministros e soube fazer, com muita rapidez, o que era necessário", afirmou Wagner. Após a passagem por Salvador, a presidente seguiu para Juazeiro, no norte da Bahia, onde participa, junto com o governador, da entrega de 1,5 mil imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida.

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