Vulcão da Islândia já provoca o cancelamento de 500 voos
Autoridades européias preveem semana complicada nos aeroportos; cinzas chegaram ao Reino Unido e devem ir para França e Espanha
Da Redação
Publicado em 24 de maio de 2011 às 17h07.
Londres - A nuvem de cinzas expelida pelo vulcão islandês Grimsvötn deixou em terra nesta terça-feira milhares de passageiros, principalmente na Escócia, com a paralisação do tráfico aéreo no norte europeu.
"A nuvem chegou na Escócia e na Irlanda do Norte", explicou o chefe de operações do órgão de controle do tráfico aéreo europeu (Eurocontrol), Brian Flynn.
"Até o fim do dia, a nuvem deve alcançar o sul da Escandinávia, a Dinamarca e parte do norte da Alemanha. Depois, deve continuar para o sul e alcançar primeiro a França e depois a Espanha, mas é difícil saber quando", afirmou.
A Comissão Européia anunciou nesta terça feira que não prevê o fechamento de uma grande área do espaço aéreo da União Européia (EU).
Os europeus devem se preparar para "uma semana muito difícil para os passageiros das companhias aéreas", declarou à imprensa o ministro dos transportes Siim Kallas, no entanto, "não nos anteciparemos fechando uma grande parte do espaço aéreo como no ano passado".
"As cinzas (do vulcão) são diferentes, as condições meteorológicas são diferentes e a resposta européia é diferente", com uma coordenação reforçada entre as autoridades nacionais, que devem decidir se fecham o seu espaço aéreo, afirmou.
A Eurocontrol anunciou o cancelamento de 500 voos na europa nesta terça-feira devido à nuvem de cinzas, que já obrigou o presidente americano, Barack Obama, a antecipar sua saída da Irlanda, na segunda-feira, rumo a Londres.
Companhias aéreas como British Airways, KLM, Easyjet e Aer Lingus suspenderam seus voos com destino final na Escócia até, pelo menos, esta terça-feira à tarde.
Uma informação animadora da Agência de Meteorologia Islandesa apontou que a nuvem de cinzas continuou diminuindo durante a noite e a madrugada.
"A erupção é muito mais fraca do que no primeiro dia" sábado, disse à AFP uma porta-voz da agência.
A autoridade finlandesa de aviação Finavia considerou que a densidade da nuvem era muito reduzida para atrapalhar o tráfego aéreo. A Noruega, afetada pelas cinzas na manhã de terça-feira, apenas registrou perturbações menores e voltou com as atividades normais desde a tarde.
A fragilidade da ameaça fez com que a companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair não suspendesse os voos. Um voo de teste feito na manhã de terça-feira, na Escócia, através de uma "zona vermelha" mostrou "a ausência de cinzas, o que confirma a opinião da Ryanair no sentido de que não há nenhuma ameaça", segundo a companhia.
Os aeroportos de Glasgow e Edimburgo já foram afetados na noite de segunda-feira. Os aeroportos de Aberdeen e Inverness permanecerão fechados nas próximas horas, segundo a autoridade britânica de regulação de tráfico aéreo (NATS, National Air Traffic Services).
Além dos aeroportos da Escócia, os aeroportos de Londonderry (Irlanda do Norte) e Newcastle (norte de Inglaterra) também foram fechados.
Com medo de um caos aéreo como o do ano passado, quando a erupção de outro vulcão islandês fechou o espaço aéreo de boa parte da Europa por quase um mês, as autoridades aéreas reiteraram que o espaço aéreo deve permanecer aberto.
Na época a medida foi considerada "exagerada" por muitas companhias aéreas.
Desta vez, as autoridades não impuseram nenhuma decisão, e deixaram que cada companhia aérea decidisse por critério próprio, contanto que provem ter um "plano de emergência em caso de dificuldades".
Segundo o ministro dos Transportes britânico, Philip Hammond, o país "está muito melhor preparado" do que em 2010 para lidar com a situação, uma vez que aumentou em 20 vezes o limite de concentração de cinzas para autorizar voos.
O vulcão Grimsvotn, o mais ativo da Islândia, registrou no sábado passado a erupção inicial mais violenta dos últimos cem anos, provocando uma imensa nuvem de cinzas.
A atividade diminuiu na noite de segunda-feira, e a coluna de fumaça já é muito mais baixa do que na véspera, informou nesta terça-feira o Escritório de Meteorologia da Islândia, "provavelmente" em consequência da diminuição das emissões e dos ventos fortes.
Londres - A nuvem de cinzas expelida pelo vulcão islandês Grimsvötn deixou em terra nesta terça-feira milhares de passageiros, principalmente na Escócia, com a paralisação do tráfico aéreo no norte europeu.
"A nuvem chegou na Escócia e na Irlanda do Norte", explicou o chefe de operações do órgão de controle do tráfico aéreo europeu (Eurocontrol), Brian Flynn.
"Até o fim do dia, a nuvem deve alcançar o sul da Escandinávia, a Dinamarca e parte do norte da Alemanha. Depois, deve continuar para o sul e alcançar primeiro a França e depois a Espanha, mas é difícil saber quando", afirmou.
A Comissão Européia anunciou nesta terça feira que não prevê o fechamento de uma grande área do espaço aéreo da União Européia (EU).
Os europeus devem se preparar para "uma semana muito difícil para os passageiros das companhias aéreas", declarou à imprensa o ministro dos transportes Siim Kallas, no entanto, "não nos anteciparemos fechando uma grande parte do espaço aéreo como no ano passado".
"As cinzas (do vulcão) são diferentes, as condições meteorológicas são diferentes e a resposta européia é diferente", com uma coordenação reforçada entre as autoridades nacionais, que devem decidir se fecham o seu espaço aéreo, afirmou.
A Eurocontrol anunciou o cancelamento de 500 voos na europa nesta terça-feira devido à nuvem de cinzas, que já obrigou o presidente americano, Barack Obama, a antecipar sua saída da Irlanda, na segunda-feira, rumo a Londres.
Companhias aéreas como British Airways, KLM, Easyjet e Aer Lingus suspenderam seus voos com destino final na Escócia até, pelo menos, esta terça-feira à tarde.
Uma informação animadora da Agência de Meteorologia Islandesa apontou que a nuvem de cinzas continuou diminuindo durante a noite e a madrugada.
"A erupção é muito mais fraca do que no primeiro dia" sábado, disse à AFP uma porta-voz da agência.
A autoridade finlandesa de aviação Finavia considerou que a densidade da nuvem era muito reduzida para atrapalhar o tráfego aéreo. A Noruega, afetada pelas cinzas na manhã de terça-feira, apenas registrou perturbações menores e voltou com as atividades normais desde a tarde.
A fragilidade da ameaça fez com que a companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair não suspendesse os voos. Um voo de teste feito na manhã de terça-feira, na Escócia, através de uma "zona vermelha" mostrou "a ausência de cinzas, o que confirma a opinião da Ryanair no sentido de que não há nenhuma ameaça", segundo a companhia.
Os aeroportos de Glasgow e Edimburgo já foram afetados na noite de segunda-feira. Os aeroportos de Aberdeen e Inverness permanecerão fechados nas próximas horas, segundo a autoridade britânica de regulação de tráfico aéreo (NATS, National Air Traffic Services).
Além dos aeroportos da Escócia, os aeroportos de Londonderry (Irlanda do Norte) e Newcastle (norte de Inglaterra) também foram fechados.
Com medo de um caos aéreo como o do ano passado, quando a erupção de outro vulcão islandês fechou o espaço aéreo de boa parte da Europa por quase um mês, as autoridades aéreas reiteraram que o espaço aéreo deve permanecer aberto.
Na época a medida foi considerada "exagerada" por muitas companhias aéreas.
Desta vez, as autoridades não impuseram nenhuma decisão, e deixaram que cada companhia aérea decidisse por critério próprio, contanto que provem ter um "plano de emergência em caso de dificuldades".
Segundo o ministro dos Transportes britânico, Philip Hammond, o país "está muito melhor preparado" do que em 2010 para lidar com a situação, uma vez que aumentou em 20 vezes o limite de concentração de cinzas para autorizar voos.
O vulcão Grimsvotn, o mais ativo da Islândia, registrou no sábado passado a erupção inicial mais violenta dos últimos cem anos, provocando uma imensa nuvem de cinzas.
A atividade diminuiu na noite de segunda-feira, e a coluna de fumaça já é muito mais baixa do que na véspera, informou nesta terça-feira o Escritório de Meteorologia da Islândia, "provavelmente" em consequência da diminuição das emissões e dos ventos fortes.