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Voto sim em referendo beneficia recuperação da Irlanda

Dos 25 países que assinaram o pacto, a Irlanda é o único país cuja constituição exige um plebiscito, marcado para 31 de maio

"O povo irlandês trabalhou duro para colocar o país de volta nos trilhos", afirmou Kenny. (Divulgação/Partido Popular Europeu)

"O povo irlandês trabalhou duro para colocar o país de volta nos trilhos", afirmou Kenny. (Divulgação/Partido Popular Europeu)

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Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2012 às 13h38.

Dublin - O primeiro-ministro da Irlanda, Enda Kenny, afirmou hoje que os eleitores podem dar suporte à modesta recuperação da Irlanda em relação à crise de dívida ao endossar o pacto fiscal com a União Europeia no referendo este mês.

"O povo irlandês trabalhou duro para colocar o país de volta nos trilhos", afirmou Kenny. "Sabemos que a melhor forma de garantir que isso seja verdade é votando sim para criar a certeza e estabilidade que os investidores precisam."

Dos 25 países que assinaram o pacto - o Reino Unido e a República Checa ficaram de fora - a Irlanda é o único país cuja constituição exige um plebiscito, marcado para 31 de maio.

O pacto de aperto das finanças públicas entrará em vigor se for endossado por 12 dos 17 membros da zona do euro. A Irlanda não vetou e nem seus cidadãos terão a chance de revisitar o assunto em um voto futuro, afirmou o governo.

A Irlanda precisou da ajuda da União Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu no final de 2010 quando os custos de resgate de seus bancos com problemas ficou muito caro.

Em troca da ajuda, foram exigidas medidas de austeridade do governo que quer ter acesso total ao mercado de financiamento quando o programa terminar no final do próximo ano e disse que o voto "sim" vai fornecer a garantia necessário para o investimento na dívida do país. Analistas avaliam que a Irlanda pode votar não em protesto contra as medidas de austeridade. As informações são da Dow Jones.

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