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Voto na Alemanha sobre resgate à Grécia traz riscos a Merkel

A chanceler alemã pedirá aos parlamentarem que apoiem o resgate de 86 bilhões de euros à Grécia

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel (REUTERS/Michaela Rehle)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2015 às 14h45.

Por Noah Barkin BERLIM - Em um importante teste de sua autoridade, a chanceler Angela Merkel pedirá a céticos parlamentares alemães que apoiem um resgate de 86 bilhões de euros (95,5 bilhões de dólares) à Grécia na quarta-feira, apesar da incerteza sobre se o Fundo Monetário Internacional ( FMI ) participará do programa.

A aprovação parlamentar não está em dúvida porque o Partido Social-Democrata (SPD) e o Partido Verde devem aprovar o acordo. Mas a votação pode expor um profundo racha entre os conservadores de Merkel, danificando a líder alemã e seu aliado próximo Volker Kauder, líder de seu bloco no Parlamento.

Kauder, que enraiveceu parlamentares na semana passada com ameaças de retaliação se eles se rebelassem e votassem contra o resgate, já descreveu o envolvimento do FMI como uma "condição" para o apoio de seu partido.

No entanto, sob o resgate aprovado por ministros das Finanças da zona do euro em reunião em Bruxelas na sexta-feira, não ficou claro se o FMI participará do acordo.

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, disse aos ministros por telefone que não podia se comprometer até que seu conselho avaliasse a situação no outono (no hemisfério norte). Ela renovou pedidos por um alívio "significativo" da dívida para a Grécia, demanda que o governo de Merkel tem repetidamente enfrentado.

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A aprovação parlamentar não está em dúvida porque o Partido Social-Democrata (SPD) e o Partido Verde devem aprovar o acordo. Mas a votação pode expor um profundo racha entre os conservadores de Merkel, danificando a líder alemã e seu aliado próximo Volker Kauder, líder de seu bloco no Parlamento.

Kauder, que enraiveceu parlamentares na semana passada com ameaças de retaliação se eles se rebelassem e votassem contra o resgate, já descreveu o envolvimento do FMI como uma "condição" para o apoio de seu partido.

No entanto, sob o resgate aprovado por ministros das Finanças da zona do euro em reunião em Bruxelas na sexta-feira, não ficou claro se o FMI participará do acordo.

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, disse aos ministros por telefone que não podia se comprometer até que seu conselho avaliasse a situação no outono (no hemisfério norte). Ela renovou pedidos por um alívio "significativo" da dívida para a Grécia, demanda que o governo de Merkel tem repetidamente enfrentado.

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