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Voos emergenciais retiram turistas presos em Acapulco

Acapulco e outras localidades do México foram afetadas pelas chuvas derivadas de tempestades tropicais, que já deixaram mais de 200 mil desabrigados


	Acapulco: passagem da tempestade tropical "Manuel" por Acapulco, uma das cidades turísticas mais importantes do México, coincidiu com feriado do Dia da Independência, comemorado em 16 de setembro
 (Wikimedia Commons)

Acapulco: passagem da tempestade tropical "Manuel" por Acapulco, uma das cidades turísticas mais importantes do México, coincidiu com feriado do Dia da Independência, comemorado em 16 de setembro (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 15h29.

Cidade do México - Uma ponte aérea de emergência foi estabelecida nesta terça-feira entre a Cidade do México e a turística Acapulco, atingida pelas chuvas e isolada por causa do fechamento de estradas, para retirar as pessoas presas nesse porto sobre o Pacífico, informaram as companhias aéreas envolvidas.

Acapulco e outras localidades do México foram afetadas pelas chuvas derivadas de tempestades tropicais, que já deixaram pelo menos 34 mortos, mais de 200 mil desabrigados diretos e graves danos nas infraestruturas de várias regiões do país.

Um avião da Aeroméxico e outro da Interjet partiram da capital às 10h (local, 12h de Brasília). Eles retornarão à Cidade do México trazendo turistas que estão presos desde ontem na cidade do litoral mexicano.

Fontes oficiais calculam que cerca de 40 mil pessoas, a maioria turistas, não puderam sair nos últimos dias pelo impacto de uma tempestade tropical.

Em declarações a "Milenio Television", José Luis Garza, diretor-geral da Interjet, explicou que os primeiros a serem retirados serão adultos com crianças e "pessoas com atenções especiais".

A passagem da tempestade tropical "Manuel" por Acapulco, uma das cidades turísticas mais importantes do México, coincidiu com o feriado do Dia da Independência, comemorado em 16 de setembro.

Até o momento, o governo federal confirmou 34 mortes, mas a imprensa elevou o número a mais de 40 mortos, mais de 200 mil desabrigados diretos e 1,2 milhões de afetados pelas chuvas, inundações e derrubadas após a passagem de "Manuel" e "Ingrid", esta última pela bacia atlântica. 

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