Volta ao mundo em 15 imagens da última semana - 09/01
O choro de Obama, a suposta bomba H da Coreia do Norte, a fome na Síria e o novo vídeo brutal do Estado Islâmico...A 1ª semana do ano foi de tirar o fôlego.
Fatos e fotos (REUTERS/Kevin Lamarque)
Vanessa Barbosa
Publicado em 9 de janeiro de 2016 às 06h28.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h22.
São Paulo - A primeira semana do ano de 2016 começou com acontecimentos fortes e emocionantes. Na foto que abre esta galeria, Barack Obama anuncia, com lágrimas nos olhos, as medidas destinadas a reduzir a violência armada no país. Elas vão expandir o controle de antecedentes criminais e reforçar a aplicação da legislação de armas de fogo. Teve, ainda, a suposta bomba H da Coreia do Norte, a fome paralisante na Síria, um novo e brutal vídeo do EI, a captura do traficante 'EL Chapo' no México, entre outros fatos de tirar o fôlego. Veja nas imagens.
A Coreia do Norte anunciou na quarta-feira (06) que realizou um teste nuclear bem sucedido com uma bomba de hidrogênio, dispositivo mais poderoso do que as bombas atômicas que devastaram Hiroshima e Nagasaki, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. Se confirmado, o teste nuclear representará uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), além de uma série ameaça à paz.
A crise humanitária na Síria atinge níveis brutais. Nesta semana, notícias sobre a cidade de Madaya, que está cercada por tropas do governo de Bashar al Assad, chocaram o mundo. Há moradores que estão comendo folhas de árvores e bebendo água com pimenta como refeição, denunciaram ativistas que visitaram o local.
Agências de inteligência britânicas estão investigando o vídeo mais recente divulgado pelo Estado Islâmico (EI), no qual um militante jihadista com sotaque britânico faz ameaças de ataque ao Reino Unido, seguidas da execução de cinco homens descritos como "espiões" britânicos". Encapuzado e de pistola em mãos, ele tem sido chamado de o novo "Jihadi John", em referência a Mohammed Emwazi, morto em ataque aéreo dos EUA à Síria em novembro do ano passado.
Em memória do atentado de 7 de janeiro do ano passado, o semanário satírico francês "Charlie Hebdo" publicou um número especial, que traz na capa a charge de um deus barbudo, com um fuzil Kalashnikov e com a veste ensanguentada. O título: "1 ano depois, o assassino ainda à solta". O jornal do Vaticano criticou o semanário por ter retratado Deus como um assassino.
Pela primeira vez desde a morte de Adolf Hitler, a Alemanha está publicando o tratado político do líder nazista, "Mein Kampf" (Minha Luta, em alemão). A edição crítica, que começou a ser vendida nesta sexta-feira (8) traz trechos explicativos e cerca de 3.500 anotações.
O jamaicano Chris Gayle, jogador de críquete pelo Melbourne Renegades, resolveu cantar, ao vivo, a repórter australiana Mel McLaughlin em transmissão para a TV australiana. o atleta acabou multado em cerca de R$ 30 mil e precisou desculpar-se também pela televisão.
A Polícia de Nova Délhi registrou em 2015 um total de 2.095 denúncias por estupro, um recorde que representa quase seis crimes deste tipo diários e que foi relacionado com uma mudança nos procedimentos policiais, que agora recebem mais denúncias e de maneira gratuita, informaram nesta terça-feira os meios de comunicação locais.
As autoridades de saúde da China confirmaram que uma mulher de 26 anos que morreu na semana passada em Shenzhen (sul do país) tinha contraído o vírus H5N6 da gripe aviária, uma cepa da qual por enquanto só foram registrados seis casos, dos quais quatro foram fatais.
Paris - Um homem foi abatido nesta quinta-feira (7) pela Polícia ao atacar com arma branca uma delegacia de Paris gritando "Alá é grande", além de estar usando um falso cinto de explosivos junto ao corpo.
O magnata americano Donald Trump, pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, divulgou nesta semana o seu primeiro vídeo oficial da corrida eleitoral de 2016 à Casa Branca. Bem polêmico.
Um míssil americano Hellfire, que havia desaparecido enquanto era devolvido da Europa em 2014, foi encontrado em Cuba. Os investigadores tentam determinar se a chegada do míssil à ilha comunista é resultado de uma série de erros ou de uma ação criminosa deliberada. (Foto ilustrativa de um Hellfire)
Processo se baseia em indícios de que Pequim planeja dominar globalmente indústria de semicondutores, em estratégia similar à das áreas de painéis solares, veículos elétricos e minerais críticos