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Viúva de opositor denuncia crimes contra humanidade em Cuba

A morte de Oswaldo Payá é a maior demonstração dos anos de perseguição sistemática dos opositores políticos em Cuba, afirmou a viúva do falecido líder

Ofelia Acevedo, viúva do falecido líder Oswaldo Payá: "dissidentes que estão trabalhando em Cuba são vítimas de ameaças", disse (Gerard Julien/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 13h29.

Madri - A morte de Oswaldo Payá é a maior demonstração dos anos de perseguição sistemática dos opositores políticos em Cuba , afirmou a viúva do falecido líder dissidente, que pediu ao governo da Espanha uma investigação por crimes contra a Humanidade na ilha.

"Os dissidentes que estão trabalhando em Cuba são vítimas de ameaças e, inclusive, dizem 'vamos fazer o mesmo que a Payá'", afirmou em uma entrevista coletiva em Madri Ofelia Acevedo, viúva do líder opositor.

De acordo com Ofilia, Payá foi assassinado pelo serviço secreto cubano em 22 de julho de 2012 em um ato simulado como acidente de trânsito.

"Abrir esta investigação é importante para que talvez todas as coisas possam ser conhecidas e as pessoas possam testemunhar", completou.

Também denunciou o "período de anos que o governo de Cuba leva para tentar sistematicamente aniquilar o movimento cristão de libertação", fundado por Payá.

"A maior demonstração disto foi o assassinato de meu marido e de Harold Cepero", disse.

Payá e Cepero, de 60 e 31 anos respectivamente, morreram depois que o automóvel no qual viajavam, dirigido pelo jovem político conservador espanhol Angel Carromero, saiu da estrada perto da cidade cubana de Bayamo.

Carromero, de 27 anos, foi condenado a quatro anos de prisão por homicídio culposo pela justiça cubana, que considerou que ele dirigia em excesso de velocidade. Repatriado para a Espanha em dezembro do ano passado, ele afirmou que a morte de Payá foi provocada pelo serviço secreto cubano.

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"Os dissidentes que estão trabalhando em Cuba são vítimas de ameaças e, inclusive, dizem 'vamos fazer o mesmo que a Payá'", afirmou em uma entrevista coletiva em Madri Ofelia Acevedo, viúva do líder opositor.

De acordo com Ofilia, Payá foi assassinado pelo serviço secreto cubano em 22 de julho de 2012 em um ato simulado como acidente de trânsito.

"Abrir esta investigação é importante para que talvez todas as coisas possam ser conhecidas e as pessoas possam testemunhar", completou.

Também denunciou o "período de anos que o governo de Cuba leva para tentar sistematicamente aniquilar o movimento cristão de libertação", fundado por Payá.

"A maior demonstração disto foi o assassinato de meu marido e de Harold Cepero", disse.

Payá e Cepero, de 60 e 31 anos respectivamente, morreram depois que o automóvel no qual viajavam, dirigido pelo jovem político conservador espanhol Angel Carromero, saiu da estrada perto da cidade cubana de Bayamo.

Carromero, de 27 anos, foi condenado a quatro anos de prisão por homicídio culposo pela justiça cubana, que considerou que ele dirigia em excesso de velocidade. Repatriado para a Espanha em dezembro do ano passado, ele afirmou que a morte de Payá foi provocada pelo serviço secreto cubano.

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