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Vítimas do voo da EgyptAir não têm rastros de explosivos

O avião que fazia o voo MS804 entre Paris e Cairo caiu no mar Mediterrâneo em 19 de maio de 2016, entre Creta e a costa norte do Egito

EgyptAir: desde o início das investigações, os magistrados franceses se concentraram na tese de um incêndio a bordo da aeronave (Christian Hartmann/Reuters)
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AFP

Publicado em 5 de maio de 2017 às 17h18.

Nenhum rastro de explosivos foi encontrado nos corpos das vítimas francesas do voo da Egyptair , que caiu no mar Mediterrâneo há um ano, o que "fecha a porta" às teses da explosão de uma bomba, informou nesta sexta-feira uma fonte próxima à investigação.

Segundo resultados das nossas amostras, analisadas pelo Instituto de Investigação Criminal da Gendarmeria Francesa (IRCGN), de oito vítimas francesas, "não se encontrou nenhum rastro de pólvora", afirmou esta fonte, razão pela qual "não havia carga explosiva a bordo", como chegou a indicar o jornal francês Le Figaro.

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Estes resultados foram entregues "recentemente" aos três juízes de instrução encarregados do caso em Paris.

Os dados "confirmam a hipótese de trabalho privilegiada pelos investigadores franceses desde o princípio, ou seja, que se tratou de um acidente e não de um ato terrorista", acrescentou a fonte.

A comissão de investigação egípcia afirmou, em 15 de dezembro passado, que havia encontrado rastros de explosivos nos restos mortais de vítimas do voo, o que gerou ceticismo entre os investigadores franceses, já que nenhuma organização havia reivindicado o ataque.

Desde o início das investigações, os magistrados franceses se concentraram na tese de um incêndio a bordo da aeronave.

O avião que fazia o voo MS804 entre Paris e Cairo caiu no mar Mediterrâneo em 19 de maio de 2016, entre Creta e a costa norte do Egito, após desaparecer dos radares.

As 66 pessoas a bordo do Airbus A320, entre eles 40 egípcios e 165 franceses, morreram na queda da aeronave.

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