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Visita do papa a Cuba não inclui encontro com as Farc

No início deste mês, as Farc manifestaram interesse em um encontro com o papa, durante a visita a Cuba em setembro

O presidente cubano Raúl Castro (E) e o papa Francisco: EUA e Cuba destacarm o importante papel do papa e do Vaticano no restabelecimento das relações diplomáticas (GREGORIO BORGIA/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2015 às 10h21.

O Vaticano informou hoje (19) que não está previsto qualquer encontro entre o papa e representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que pediram uma reunião com Francisco por ocasião da visita a Cuba, em setembro.

A informação foi dada pelo porta-voz adjunto do Vaticano, Ciro Benedettini.

No início deste mês, as Farc manifestaram interesse em um encontro com o papa, durante a visita a Cuba. Nessa terça-feira (18), a delegação que trata das negociações de paz, que ocorrem desde 2012 em Havana, apresentou o pedido ao presidente da Conferência Episcopal colombiana, Luís Augusto Castro.

O comandante Carlos Antônio Lozada, um dos líderes rebeldes, disse que conversou com Castro sobre "a possibilidade de, em Havana, o papa receber os negociadores" das duas partes, das Farc e do governo colombiano.

O papa Francisco visita Cuba entre 19 e 22 de setembro, seguindo depois para os Estados Unidos. Os dois países destacaram recentemente o importante papel do papa e do Vaticano no restabelecimento das relações diplomáticas entre eles, apesar de Francisco ter garantido que "não teve caráter de mediação".

Em 20 de julho, as Farc declararam um cessar-fogo unilateral, ao qual o governo de Bogotá respondeu com a suspensão dos bombardeios de campos da guerrilha.

Dados oficiais mostram que o conflito armado na Colômbia fez, ao longo de meio século, cerca de 220 mil mortos e levou ao deslocamento forçado de 6 milhões de pessoas do país.

Em junho, ao fim de uma audiência com o papa, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou que Francisco tinha oferecido "ajuda pessoal" ao processo de paz na Colômbia.

Perguntado, em julho, sobre uma eventual mediação no conflito colombiano, o papa argentino mostrou-se prudente: "Neste momento, a minha preocupação é com a continuidade do processo de paz. Estamos sempre dispostos a ajudar, de muitas maneiras".

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O Vaticano informou hoje (19) que não está previsto qualquer encontro entre o papa e representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que pediram uma reunião com Francisco por ocasião da visita a Cuba, em setembro.

A informação foi dada pelo porta-voz adjunto do Vaticano, Ciro Benedettini.

No início deste mês, as Farc manifestaram interesse em um encontro com o papa, durante a visita a Cuba. Nessa terça-feira (18), a delegação que trata das negociações de paz, que ocorrem desde 2012 em Havana, apresentou o pedido ao presidente da Conferência Episcopal colombiana, Luís Augusto Castro.

O comandante Carlos Antônio Lozada, um dos líderes rebeldes, disse que conversou com Castro sobre "a possibilidade de, em Havana, o papa receber os negociadores" das duas partes, das Farc e do governo colombiano.

O papa Francisco visita Cuba entre 19 e 22 de setembro, seguindo depois para os Estados Unidos. Os dois países destacaram recentemente o importante papel do papa e do Vaticano no restabelecimento das relações diplomáticas entre eles, apesar de Francisco ter garantido que "não teve caráter de mediação".

Em 20 de julho, as Farc declararam um cessar-fogo unilateral, ao qual o governo de Bogotá respondeu com a suspensão dos bombardeios de campos da guerrilha.

Dados oficiais mostram que o conflito armado na Colômbia fez, ao longo de meio século, cerca de 220 mil mortos e levou ao deslocamento forçado de 6 milhões de pessoas do país.

Em junho, ao fim de uma audiência com o papa, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou que Francisco tinha oferecido "ajuda pessoal" ao processo de paz na Colômbia.

Perguntado, em julho, sobre uma eventual mediação no conflito colombiano, o papa argentino mostrou-se prudente: "Neste momento, a minha preocupação é com a continuidade do processo de paz. Estamos sempre dispostos a ajudar, de muitas maneiras".

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