Violência no Iraque provocou fuga de 2,8 milhões em 18 meses
O número de deslocados internos no Iraque era de aproximadamente 300 mil no início de 2014
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2015 às 17h37.
Bagdá - A violência deslocou mais de 2,8 milhões de pessoas no Iraque desde o início de 2014, informou nesta terça-feira a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Um total de 2.834.676 pessoas foram deslocadas, de acordo com a OIM, que acrescentou que os combates em Ramadi, capital da província ocidental de Al-Anbar, explicam essa cifra recorde.
O número de deslocados internos no Iraque era de aproximadamente 300 mil no início de 2014.
A organização indicou que 133 mil pessoas tiveram de deixar suas casas quando o grupo jihadista extremista sunita Estado Islâmico (EI) atacou a cidade de Ramadi há um mês. Mais de 16.000 deslocados já retornaram ao centro da cidade.
O chefe da missão da OIM no Iraque, Thomas Lothar Weiss, ressaltou que "a quantidade disponível de ajuda humanitária vital não é suficiente".
A província de Al-Anbar, de maioria sunita, se estende das fronteiras da Síria, Jordânia e Arábia Saudita aos portões de Bagdá e é amplamente controlada pelo EI.
A maior onda de deslocamento ocorreu quando o EI lançou sua ofensiva relâmpago em todo o país em 9 de junho.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) fez um apelo por doações, a fim de fornecer uma ajuda adicional de 38,5 milhões de dólares para financiar sua resposta de emergência no Iraque.
A situação é ainda pior na vizinha Síria, que conta com 7,6 milhões de deslocados internos e onde as intervenções de emergência são ainda mais precárias.
Bagdá - A violência deslocou mais de 2,8 milhões de pessoas no Iraque desde o início de 2014, informou nesta terça-feira a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Um total de 2.834.676 pessoas foram deslocadas, de acordo com a OIM, que acrescentou que os combates em Ramadi, capital da província ocidental de Al-Anbar, explicam essa cifra recorde.
O número de deslocados internos no Iraque era de aproximadamente 300 mil no início de 2014.
A organização indicou que 133 mil pessoas tiveram de deixar suas casas quando o grupo jihadista extremista sunita Estado Islâmico (EI) atacou a cidade de Ramadi há um mês. Mais de 16.000 deslocados já retornaram ao centro da cidade.
O chefe da missão da OIM no Iraque, Thomas Lothar Weiss, ressaltou que "a quantidade disponível de ajuda humanitária vital não é suficiente".
A província de Al-Anbar, de maioria sunita, se estende das fronteiras da Síria, Jordânia e Arábia Saudita aos portões de Bagdá e é amplamente controlada pelo EI.
A maior onda de deslocamento ocorreu quando o EI lançou sua ofensiva relâmpago em todo o país em 9 de junho.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) fez um apelo por doações, a fim de fornecer uma ajuda adicional de 38,5 milhões de dólares para financiar sua resposta de emergência no Iraque.
A situação é ainda pior na vizinha Síria, que conta com 7,6 milhões de deslocados internos e onde as intervenções de emergência são ainda mais precárias.