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Violência marca segundo aniversário da revolução no Egito

Opositores ao presidente Mohamed Mursi e seus aliados muçulmanos devem se concentrar na praça Tahrir no fim desta sexta-feira para relembrar as demandas da revolução

Um manifestante é retratado com uma bandeira do Egito sendo pintada em seu rosto e a frase "Saia, Mursi" na Praça Tahrir  (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Um manifestante é retratado com uma bandeira do Egito sendo pintada em seu rosto e a frase "Saia, Mursi" na Praça Tahrir (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2013 às 08h40.

Cairo - Centenas de pessoas entraram em conforto com a polícia egípcia na praça Tahrir em um início violento do segundo aniversário da revolta que tirou Hosni Mubarak do poder e levou a eleição de um presidente islâmico, que está agora no centro dos protestos.

Opositores ao presidente Mohamed Mursi e seus aliados muçulmanos devem se concentrar na praça Tahrir no fim desta sexta-feira para relembrar as demandas da revolução que eles dizem ter sido traída pelos islâmicos.

A praça estava calma no meio do dia, após confrontos de manhã entre a polícia e manifestantes que atiraram coquetéis Molotov enquanto tentavam se aproximar de um bloqueio a prédios do governo perto da praça. Nuvens de gás lacrimogêneo da polícia tomaram o ar.

O Ministério da Saúde disse que 16 pessoas ficaram feridas. A polícia chegou a usar um dos coquetéis Molotov lançados contra si para incendiar pelo menos duas tendas erguidas pelos manifestantes, disse uma testemunha da Reuters.

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