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Violência deixa pelo menos 17 mortos na Síria

Oito civis e nove membros das forças de segurança morreram neste sábado no país

Homs, um dos principais redutos da oposição, é alvo de uma dura ofensiva do governo sírio há semanas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2011 às 14h35.

Cairo - Pelo menos oito civis e nove membros das forças de segurança morreram neste sábado em diversas áreas da Síria ,no mesmo dia em que a Liga Árabe decidiu suspender Damasco da organização justamente por não acabar com a violência no país.

Em comunicado, a entidade opositora Observatório Sírio para os Direitos Humanos informou sobre a morte de quatro civis em Homs, dois em Idlib, um em Deraa e outro em Latakia, enquanto os Comitês de Coordenação Local elevam este número para 12.

Segundo o OSDH, um taxista morreu pelos tiros de um francoatirador, enquanto outro civil não resistiu aos ferimentos de bala que sofreu na sexta-feira, ambos no bairro de Deir Baalba, na cidade de Homs.

Na mesma cidade, uma pessoa morreu a tiros no bairro de Suq al-Hal. Além disso, foi encontrado o corpo de um jovem sequestrado no dia anterior no bairro de Karam el Zaitun.

Homs, um dos principais redutos da oposição, é alvo de uma dura ofensiva há semanas. Segundo o Human Rights Watch (HRW), o regime sírio cometeu crimes contra a humanidade nesta província.

Quanto a Idlib, outro reduto opositor, a mulher de um oficial do Exército e um soldado morreram em um ataque contra o ônibus que os transportava frente à cidade de Saraqeb.

Na cidade de Yazem, situada na província de Deraa, o ativista identificado como Jamal Saleh al-Khalaf foi morto em sua casa pelas forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad.

Horas antes, os agentes de segurança tinham sequestrado três membros da família do opositor para obrigá-lo a que se entregasse.

As autoridades sírias da cidade litorânea de Latakia entregaram o corpo de outro ativista, que morreu sob tortura após permanecer uma semana detido em um quartel da Polícia Militar síria.

O OSDH informou sobre a morte de nove membros das forças de segurança sírias em uma emboscada realizada por supostos desertores em Idlib.


O ataque dos homens armados supostamente dissidentes do Exército foi lançado contra o ônibus que levavam os policiais na estrada que une as localidades de Maarat al Numan e Jan Shijun.

Tanto em Idlib como em Homs, os grupos opositores falam de deserções maciças por parte de soldados que se negam a atirar contra os civis, mas isto, como os demais dados, não pode ser comprovado de forma independente pelas restrições impostas aos jornalistas pelo regime de Damasco.

A Liga Árabe decidiu neste sábado suspender a participação da Síria das atividades da organização, durante uma reunião extraordinária realizada no Cairo entre os ministros das Relações Exteriores do organismo.

A organização pan-árabe também pediu sanções econômicas e políticas à Síria e a retirada dos embaixadores árabes de Damasco, entre outros pontos.

Desde meados de março, a Síria é palco de revoltas populares contra o regime de Assad, que causaram a morte de mais de 3,5 mil pessoas, segundo os últimos números divulgados pela ONU.

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Cairo - Pelo menos oito civis e nove membros das forças de segurança morreram neste sábado em diversas áreas da Síria ,no mesmo dia em que a Liga Árabe decidiu suspender Damasco da organização justamente por não acabar com a violência no país.

Em comunicado, a entidade opositora Observatório Sírio para os Direitos Humanos informou sobre a morte de quatro civis em Homs, dois em Idlib, um em Deraa e outro em Latakia, enquanto os Comitês de Coordenação Local elevam este número para 12.

Segundo o OSDH, um taxista morreu pelos tiros de um francoatirador, enquanto outro civil não resistiu aos ferimentos de bala que sofreu na sexta-feira, ambos no bairro de Deir Baalba, na cidade de Homs.

Na mesma cidade, uma pessoa morreu a tiros no bairro de Suq al-Hal. Além disso, foi encontrado o corpo de um jovem sequestrado no dia anterior no bairro de Karam el Zaitun.

Homs, um dos principais redutos da oposição, é alvo de uma dura ofensiva há semanas. Segundo o Human Rights Watch (HRW), o regime sírio cometeu crimes contra a humanidade nesta província.

Quanto a Idlib, outro reduto opositor, a mulher de um oficial do Exército e um soldado morreram em um ataque contra o ônibus que os transportava frente à cidade de Saraqeb.

Na cidade de Yazem, situada na província de Deraa, o ativista identificado como Jamal Saleh al-Khalaf foi morto em sua casa pelas forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad.

Horas antes, os agentes de segurança tinham sequestrado três membros da família do opositor para obrigá-lo a que se entregasse.

As autoridades sírias da cidade litorânea de Latakia entregaram o corpo de outro ativista, que morreu sob tortura após permanecer uma semana detido em um quartel da Polícia Militar síria.

O OSDH informou sobre a morte de nove membros das forças de segurança sírias em uma emboscada realizada por supostos desertores em Idlib.


O ataque dos homens armados supostamente dissidentes do Exército foi lançado contra o ônibus que levavam os policiais na estrada que une as localidades de Maarat al Numan e Jan Shijun.

Tanto em Idlib como em Homs, os grupos opositores falam de deserções maciças por parte de soldados que se negam a atirar contra os civis, mas isto, como os demais dados, não pode ser comprovado de forma independente pelas restrições impostas aos jornalistas pelo regime de Damasco.

A Liga Árabe decidiu neste sábado suspender a participação da Síria das atividades da organização, durante uma reunião extraordinária realizada no Cairo entre os ministros das Relações Exteriores do organismo.

A organização pan-árabe também pediu sanções econômicas e políticas à Síria e a retirada dos embaixadores árabes de Damasco, entre outros pontos.

Desde meados de março, a Síria é palco de revoltas populares contra o regime de Assad, que causaram a morte de mais de 3,5 mil pessoas, segundo os últimos números divulgados pela ONU.

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