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Violência contra mulher será enfrentada de forma decisiva, diz nova ministra

Iriny Lopes defendeu a inclusão da mulher na economia como forma de combate a descriminação

A ex-ministra Nilcéa Freire (esq) e a nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes (Elza Fiúza/ABr)

A ex-ministra Nilcéa Freire (esq) e a nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2011 às 12h20.

Brasília – A nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, deputada Iriny Lopes (PT-ES), afirmou hoje (3) que vai continuar a dar “tratamento decisivo” no enfrentamento da violência contra a mulher. Durante a cerimônia de transmissão de cargo, ela elogiou o mandato da antecessora Nilcéa Freire e destacou a importância do engajamento do órgão com os movimentos sociais.

“Não estamos começando nada novo, estamos dando continuidade, em um momento em que precisamos aprofundar e em um momento especial em que temos a primeira presidenta do Brasil”, disse.

A ministra lembrou o compromisso do governo de Dilma Rousseff com o combate à miséria e citou o que chama de “feminização” da pobreza no Brasil. Segundo ela, erradicar a miséria significa falar na inclusão econômica da mulher. “É dar a ela a independência e a autonomia que precisa. A presidenta espera de nós esse enfrentamento”, afirmou.

Iriny nasceu na cidade de Lima Duarte, em Minas Gerais, mas fez carreira política no Espírito Santo. Filiada ao PT desde 1984, ela integra a corrente Articulação de Esquerda e cumpre o seu segundo mandato como deputada federal. Em outubro, foi eleita para o terceiro mandato. Na Câmara, Iriny teve atuação de destaque nas áreas de direitos humanos, políticas para as mulheres e minorias.

Ainda durante a cerimônia de transmissão de cargo, a ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres Nilcéa Freire elogiou a atuação do Conselho Nacional de Direitos da Mulher e de organizações da sociedade civil que, segundo ela, sempre mantiveram uma relação de respeito e autonomia com o órgão.

“Tivemos, nesses anos, uma relação fraterna de colaboração, que nos permitiu entrar na história com a Lei Maria da Penha, aprovada com o consenso e com a colaboração da ministra Iriny, que relatou a lei na Comissão de Constituição e Justiça”, destacou.

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