Vinte pessoas são mortas em distúrbios em Mianmar
A cidade de Meiktila entrou em estado de emergência nesta sexta-feira, no terceiro dia de distúrbios entre budistas e muçulmanos
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2013 às 10h23.
Yangon - A cidade de Meiktila, no centro de Mianmar , entrou em estado de emergência nesta sexta-feira, no terceiro dia de distúrbios entre budistas e muçulmanos, que deixaram pelo menos 20 mortos e corpos carbonizados nas ruas.
Bairros inteiros da cidade e várias mesquitas foram devastados pelo fogo. As ruas estavam lotadas e pessoas armadas com pedaços de pau e facas.
As autoridades instauraram o estado de emergência em Meiktila e três municípios limítrofes, 130 km ao norte da capital administrativa Naypyidaw. O exército passa a ter poderes reforçados e pode atuar para restabelecer a ordem e ajudar a polícia, que não teve condições de lidar com os acontecimentos.
Uma fonte policial anunciou o balanço de 20 mortos, mas admitiu que o número pode aumentar nas próximas horas.
"Os distúrbios e atos de terrorismo aumentaram significativamente", destaca a presidência em um comunicado assinado pelo chefe de Estado, Thein Sein.
"A ajuda dos militares é necessária para reinstaurar a paz", completa a nota.
Os confrontos começaram com uma briga entre um vendedor muçulmano e vários clientes.
Yangon - A cidade de Meiktila, no centro de Mianmar , entrou em estado de emergência nesta sexta-feira, no terceiro dia de distúrbios entre budistas e muçulmanos, que deixaram pelo menos 20 mortos e corpos carbonizados nas ruas.
Bairros inteiros da cidade e várias mesquitas foram devastados pelo fogo. As ruas estavam lotadas e pessoas armadas com pedaços de pau e facas.
As autoridades instauraram o estado de emergência em Meiktila e três municípios limítrofes, 130 km ao norte da capital administrativa Naypyidaw. O exército passa a ter poderes reforçados e pode atuar para restabelecer a ordem e ajudar a polícia, que não teve condições de lidar com os acontecimentos.
Uma fonte policial anunciou o balanço de 20 mortos, mas admitiu que o número pode aumentar nas próximas horas.
"Os distúrbios e atos de terrorismo aumentaram significativamente", destaca a presidência em um comunicado assinado pelo chefe de Estado, Thein Sein.
"A ajuda dos militares é necessária para reinstaurar a paz", completa a nota.
Os confrontos começaram com uma briga entre um vendedor muçulmano e vários clientes.