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Vietnã prende manifestantes após protestos contra a China

Quase 500 pessoas foram detidas

Fábrica incendiada em Binh Duong durante protestos contra a China no Vietnã: mais de 10 fábricas foram incendiadas (AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2014 às 07h35.

Hanói - Quase 500 pessoas foram detidas no Vietnã após os violentos protestos contra uma plataforma de petróleo da China em uma zona marítima reivindicada por Hanói, anunciou a polícia vietnamita.

As pessoas foram detidas na terça-feira, no momento em que "saqueavam, roubavam e incendiavam fábricas" de empresas chinesas na zona industrial de Binh Duong, sul do Vietnã, afirmou Le Xuan Truong, porta-voz da polícia da região.

Mais de 10 fábricas foram incendiadas, segundo o porta-voz.

Ao mesmo tempo, o governo chinês transmitiu às autoridades vietnamitas um "protesto solene", informou em Pequim a porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying.

"A China apela ao Vietnã que adote todas as medidas necessárias para terminar com estes atos criminosos e punir seus autores", disse a porta-voz.

Milhares de manifestantes atacaram empresas que pertencem ou são administradas por chineses na zona industrial Cingapura-Vietnã 1, em Binh Duong, perto da Cidade de Ho Chi Minh, a capital econômica vietnamita.

Este tipo de incidente é pouco frequente no Vietnã, um país controlado por um regime comunista de partido único.

Os incidentes, que aconteceram em locais muito sensíveis por sua importância para a economia vietnamita, não deixaram nenhum ferido.

China e Vietnã mantêm uma antiga divergência territorial sobre as ilhas Paracelso e as ilhas Spratley, que seriam muito ricas em petróleo.

Os dois arquipélagos também ficam em vias marítimas muito importantes para o comércio internacional.

O Vietnã denunciou a decisão como "ilegal" e exigiu a retirada da plataforma. Também enviou navios à região, que segundo o governo de Hanói foram atacados ou pressionados por embarcações chinesas.

Para analistas, o governo vietnamita tolera algumas manifestações para que Pequim tome conhecimento de seu descontentamento.

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Hanói - Quase 500 pessoas foram detidas no Vietnã após os violentos protestos contra uma plataforma de petróleo da China em uma zona marítima reivindicada por Hanói, anunciou a polícia vietnamita.

As pessoas foram detidas na terça-feira, no momento em que "saqueavam, roubavam e incendiavam fábricas" de empresas chinesas na zona industrial de Binh Duong, sul do Vietnã, afirmou Le Xuan Truong, porta-voz da polícia da região.

Mais de 10 fábricas foram incendiadas, segundo o porta-voz.

Ao mesmo tempo, o governo chinês transmitiu às autoridades vietnamitas um "protesto solene", informou em Pequim a porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying.

"A China apela ao Vietnã que adote todas as medidas necessárias para terminar com estes atos criminosos e punir seus autores", disse a porta-voz.

Milhares de manifestantes atacaram empresas que pertencem ou são administradas por chineses na zona industrial Cingapura-Vietnã 1, em Binh Duong, perto da Cidade de Ho Chi Minh, a capital econômica vietnamita.

Este tipo de incidente é pouco frequente no Vietnã, um país controlado por um regime comunista de partido único.

Os incidentes, que aconteceram em locais muito sensíveis por sua importância para a economia vietnamita, não deixaram nenhum ferido.

China e Vietnã mantêm uma antiga divergência territorial sobre as ilhas Paracelso e as ilhas Spratley, que seriam muito ricas em petróleo.

Os dois arquipélagos também ficam em vias marítimas muito importantes para o comércio internacional.

O Vietnã denunciou a decisão como "ilegal" e exigiu a retirada da plataforma. Também enviou navios à região, que segundo o governo de Hanói foram atacados ou pressionados por embarcações chinesas.

Para analistas, o governo vietnamita tolera algumas manifestações para que Pequim tome conhecimento de seu descontentamento.

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