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Vidro "solar" que gera energia pode revolucionar edifícios

Tecnologia desenvolvida por uma startup incubada pela Universidade de Oxford pode ajudar a transformar fachadas inteiras de prédios em mini usinas solares

Henry Snaith, da Oxford Photvoltaics, segura um pedaço de vidro com celulas solares (Divulgação)

Henry Snaith, da Oxford Photvoltaics, segura um pedaço de vidro com celulas solares (Divulgação)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 11h49.

São Paulo – Em tempos em que gerar energia solar em casa tem se revelado um bom negócio, a ideia de transformar um prédio inteiro em uma usina sem gastar muito dinheiro com isso pode estar próxima de se tornar realidade.

A tecnologia capaz de viabilizar tal façanha está sendo desenvolvida por uma startup britânica incubada pela prestigiada Universidade de Oxford. O projeto inovador consiste na criação de um vidro transparente e colorido capaz de gerar energia elétrica a partir da luz solar.

O pulo do gato do projeto é que ele permite transformar toda a fachada de um edifício em uma usina solar e a um baixo custo – as novas células solares representariam um incremento de 10% no valor final dos vidros para a construção civil, segundo cálculos da empresa.

Hoje em dia, o principal recurso utilizado para geração de energia solar nos prédios são os paineis fotovoltaicos, grandes estruturas instaladas no alto dos edifício. Uma empreitada que não sai barato. No Reino Unido, o metro quadrado do painel solar pode sair por até 1000 libras (cerca de 3 mil reais), ao passo que o “vidro solar” custaria no máximo 100 libras a mais (300 reais) que o valor do produto convencional.

Nesta semana, a empresa Oxford PhotoVoltaics anunciou um aporte de 2 milhões de libras que deve ajudar o negócio a atingir as vias comerciais.

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