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Vídeo flagra ex-ministro cooptando deputado para o PR

Segundo a revista IstoÉ, o deputado Davi Alves teria garantida a liberação de R$ 1,5 milhão para um projeto em sua base eleitoral com ajuda do ex-ministro Nascimento

Revista antecipou-s e publicou o vídeo polêmico sobre o ex-ministro (Valter Campanato/ABr)

Revista antecipou-s e publicou o vídeo polêmico sobre o ex-ministro (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 09h16.

Brasília - A revista IstoÉ antecipou para ontem a sua edição semanal e publicou em seu site conteúdo de vídeo que mostra o então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, em reunião em seu gabinete com o secretário-geral do PR, Valdemar Costa Neto (SP). No encontro, em junho de 2009, ele tenta cooptar o deputado Davi Alves da Silva Júnior, na época filiado ao PDT do Maranhão, a ingressar na legenda.

De acordo com a revista, o deputado teria garantida a liberação de R$ 1,5 milhão para um projeto em sua base eleitoral. Atualmente, Davi Alves é deputado federal pelo PR. O diálogo revela como o dinheiro público seria usado para cooptar políticos a aderirem ao PR. A publicação destaca ainda que o vídeo comprova a atuação, no Ministério dos Transportes, do secretário-geral do PR, agindo como uma espécie de "ministro de fato". "E com amplo acesso a um cobiçado orçamento de R$ 21,5 bilhões para 2011", aponta a publicação.

Outro trecho da reportagem da revista afirma que "é Costa Neto quem alicia o parlamentar, tem autorização para despachar de dentro do gabinete do ministro e orienta, quase determina, para onde vai e quando a verba será liberada".

Tapa-buracos. A publicação relembra ainda outros casos de irregularidades envolvendo o nome do ministro. Em um deles, o TCU, em 2004, abriu 13 processos contra o ministério, questionando o mau uso de R$ 32 milhões destinados à Operação Tapa-Buracos, idealizada por Nascimento. Em 2006, quando deixou o ministério para concorrer a uma vaga ao Senado, teria sido processado ao menos três vezes pela Justiça Eleitoral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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