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Vídeo entregue ao WikiLeaks poderia ajudar inimigos dos EUA

O registro em vídeo do bombardeio de um helicóptero Apache difundido pelo WikiLeaks poderia ajudar inimigos a atacarem forças norte-americanas, diz testemnunha

O vídeo, feito em 2007 em Bagdá, está entre os mais de 700 mil arquivos digitais secretos que o soldado Bradley Manning é acusado de ter fornecido ao WikiLeaks (REUTERS/Gary Cameron/Files)

O vídeo, feito em 2007 em Bagdá, está entre os mais de 700 mil arquivos digitais secretos que o soldado Bradley Manning é acusado de ter fornecido ao WikiLeaks (REUTERS/Gary Cameron/Files)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 18h33.

Fort Meade - O registro em vídeo do bombardeio de um helicóptero Apache difundido pelo site WikiLeaks poderia ajudar combatentes inimigos a atacarem forças norte-americanas, disse um estrategista de batalha em depoimento nesta quarta-feira no julgamento do soldado acusado de entregar as imagens.

O vídeo, feito em 2007 em Bagdá, está entre os mais de 700 mil arquivos digitais secretos que o soldado Bradley Manning é acusado de ter fornecido ao WikiLeaks. Pelo menos 12 pessoas morreram nesse ataque, incluindo dois funcionários da Reuters.

O suboficial Jon LaRue disse em nota lida à corte marcial que a revelação de táticas, técnicas e procedimentos (TTP) por parte do WikiLeaks poderia ajudar inimigos a "anteverem operações dos Estados Unidos e planejarem estratégias mais efetivas como resultado disso".

O vídeo revelava detalhes de como os helicópteros Apache operam, incluindo suas miras a laser, os ângulos de abordagem e as estratégias para sua mobilização, segundo LaRue.

"TTP é um quebra-cabeça", disse LaRue, que participa do desenvolvimento de táticas de combate no quartel do Exército Fort Rucker, no Alabama. A revelação do vídeo, acrescentou, pode ajudar inimigos dos EUA a "resolverem o quebra-cabeça".

Manning, de 25 anos, responde por 21 acusações e pode ser condenado à prisão perpétua.

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