Vídeo da NASA mostra 40 anos de devastação na Amazônia
Imagens da Nasa mostram que o desmatamento em Rondônia de 1975 a 2012 seguiu o padrão 'espinha de peixe', de maior impacto sobre a biodiversidade
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2012 às 22h47.
São Paulo -A NASA, a agência espacial americana, divulgou um vídeo que registra o intenso desmatamento da Amazônia no estado de Rondônia entre 1975 e 2012. As imagens foram feitas pelos satélites do Landsat, o mais duradouro programa de observação da Terra a partir do espaço, que em 2012 completa 40 anos.
O vídeo mostra um pedaço central do estado de Rondônia pelas lentes dos satélites americanos durante 37 anos. As imagens mostram que o desmatamento na região teve um padrão conhecido como "espinha de peixe". Esta "espinha" é formada por uma estrada principal e diversas secundárias. O desmatamento avança primeiro ao longo da via principal, a mais antiga, depois pelos novos caminhos que são abertos perpendiculares à estrada original. No vídeo da NASA, a via principal possui 50 quilômetros, e as secundárias, até 4 quilômetros.
Com base nas imagens do Landsat, cientistas avaliam que a taxa de desmatamento da Amazônia entre os anos de 1978 e 1988 foi menor do que se pensava. No entanto, o impacto na biodiversidade foi bem maior. Isso porque o padrão "espinha de peixe" de desmatamento provoca a rápida fragmentação da floresta, isolando as espécies, e cria muito mais bordas entre as áreas desmatadas e a floresta natural, aumentando sua exposição à atividade humana.
Assista ao vídeo:
São Paulo -A NASA, a agência espacial americana, divulgou um vídeo que registra o intenso desmatamento da Amazônia no estado de Rondônia entre 1975 e 2012. As imagens foram feitas pelos satélites do Landsat, o mais duradouro programa de observação da Terra a partir do espaço, que em 2012 completa 40 anos.
O vídeo mostra um pedaço central do estado de Rondônia pelas lentes dos satélites americanos durante 37 anos. As imagens mostram que o desmatamento na região teve um padrão conhecido como "espinha de peixe". Esta "espinha" é formada por uma estrada principal e diversas secundárias. O desmatamento avança primeiro ao longo da via principal, a mais antiga, depois pelos novos caminhos que são abertos perpendiculares à estrada original. No vídeo da NASA, a via principal possui 50 quilômetros, e as secundárias, até 4 quilômetros.
Com base nas imagens do Landsat, cientistas avaliam que a taxa de desmatamento da Amazônia entre os anos de 1978 e 1988 foi menor do que se pensava. No entanto, o impacto na biodiversidade foi bem maior. Isso porque o padrão "espinha de peixe" de desmatamento provoca a rápida fragmentação da floresta, isolando as espécies, e cria muito mais bordas entre as áreas desmatadas e a floresta natural, aumentando sua exposição à atividade humana.
Assista ao vídeo: