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Vice dos EUA encontra líderes bálticos e promete apoio

Viagem tinha como objetivo tranquilizar aliados bálticos preocupados com as consequências da assertividade russa na região

Joe Biden na Lituânia: visita de Biden busca tranquilizar países como Polônia e os bálticos sobre o compromisso da Otan de proteger seus aliado (Ints Kalnins/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 09h35.

Vilnius - O vice-presidente dos EUA , Joe Biden, se reuniu nesta quarta-feira com os líderes da Lituânia e da Letônia, como parte de uma rápida viagem destinada a tranquilizar aliados bálticos preocupados com as consequências da assertividade russa na região.

Esses países criticaram o governo russo por anexar a península ucraniana da Crimeia, e a Casa Branca disse estar preparando uma nova rodada de sanções a Moscou por causa disso.

A visita de Biden busca tranquilizar países como Polônia e os bálticos sobre o compromisso da Otan de proteger seus aliados. Estônia, Letônia, Lituânia (antigas repúblicas soviéticas do mar Báltico) e a Polônia são países integrantes da União Europeia e da Otan (aliança militar ocidental). Já a Ucrânia não participa desses blocos.

Biden disse na segunda-feira ao presidente estoniano, Toomas Hendrik Ilves, que os EUA podem reordenar suas forças na região a fim de conduzir exercícios terrestres e navais e missões de treinamento. Washington também reforçou sua frota de caças voltados para a patrulha do espaço aéreo sobre a região do Báltico.

Biden também se reuniu com os presidentes da Lituânia, Dalia Grybauskaite, e da Letônia, Andris Berzins, no palácio presidencial lituano. Grybauskaite descreveu a visita de Biden como "simbólica". "A situação é alarmante", disse ela no começo da reunião.

Jovita Neliupsiene, assessora de política externa da presidente lituana, disse que as conversas seriam abrangentes. "Vamos falar sobre quais medidas devem ser tomadas para garantir a segurança na região. Não nos referimos apenas a medidas de segurança nacional ou militares, mas também de energia e segurança cibernética, que devemos tomar juntos", afirmou ela a uma TV.

Os países bálticos se preocupam não só com as intenções da Rússia, mas também como o impacto econômico das tensões caso Moscou retalie com sanções comerciais ou corte do fornecimento de gás natural.

Na semana passada, a Rússia suspendeu as importações de alimentos pelo principal porto lituano, Klaipeda, o que empresas locais viram como uma forma de pressão política por parte de Moscou O ministro letão de Finanças disse na segunda-feira que a UE deve compensar os países que forem eventualmente prejudicados por sanções contra a Rússia.

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Vilnius - O vice-presidente dos EUA , Joe Biden, se reuniu nesta quarta-feira com os líderes da Lituânia e da Letônia, como parte de uma rápida viagem destinada a tranquilizar aliados bálticos preocupados com as consequências da assertividade russa na região.

Esses países criticaram o governo russo por anexar a península ucraniana da Crimeia, e a Casa Branca disse estar preparando uma nova rodada de sanções a Moscou por causa disso.

A visita de Biden busca tranquilizar países como Polônia e os bálticos sobre o compromisso da Otan de proteger seus aliados. Estônia, Letônia, Lituânia (antigas repúblicas soviéticas do mar Báltico) e a Polônia são países integrantes da União Europeia e da Otan (aliança militar ocidental). Já a Ucrânia não participa desses blocos.

Biden disse na segunda-feira ao presidente estoniano, Toomas Hendrik Ilves, que os EUA podem reordenar suas forças na região a fim de conduzir exercícios terrestres e navais e missões de treinamento. Washington também reforçou sua frota de caças voltados para a patrulha do espaço aéreo sobre a região do Báltico.

Biden também se reuniu com os presidentes da Lituânia, Dalia Grybauskaite, e da Letônia, Andris Berzins, no palácio presidencial lituano. Grybauskaite descreveu a visita de Biden como "simbólica". "A situação é alarmante", disse ela no começo da reunião.

Jovita Neliupsiene, assessora de política externa da presidente lituana, disse que as conversas seriam abrangentes. "Vamos falar sobre quais medidas devem ser tomadas para garantir a segurança na região. Não nos referimos apenas a medidas de segurança nacional ou militares, mas também de energia e segurança cibernética, que devemos tomar juntos", afirmou ela a uma TV.

Os países bálticos se preocupam não só com as intenções da Rússia, mas também como o impacto econômico das tensões caso Moscou retalie com sanções comerciais ou corte do fornecimento de gás natural.

Na semana passada, a Rússia suspendeu as importações de alimentos pelo principal porto lituano, Klaipeda, o que empresas locais viram como uma forma de pressão política por parte de Moscou O ministro letão de Finanças disse na segunda-feira que a UE deve compensar os países que forem eventualmente prejudicados por sanções contra a Rússia.

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