Vice argentino é acusado de tráfico de influência
O vice presidente alega inocência sobre a acusação de privilegiar uma gráfica que imprime documentos oficiais e moedas
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2012 às 17h51.
Buenos Aires - O vice-presidente da Argentina , Amado Boudou, rejeitou nesta quinta-feira acusações contra ele por suposto tráfico de influência a favor de uma gráfica que imprime documentos oficiais e moedas e as atribuiu a "ataque das máfias", em coletiva de imprensa no Senado.
"Há um brutal ataque às instituições que está ocorrendo a partir das máfias" midiáticas e judiciais, disse Boudou ao se referir à investigação que apura supostas negociações incompatíveis com a função pública e lavagem de dinheiro.
Neste caso, o juiz federal Daniel Rafecas ordenou na quarta-feira uma busca no apartamento alugado do vice-presidente, no luxuoso bairro portenho de Puerto Madero, tema que foi capa dos jornais de Buenos Aires.
"A capa (do jornal Clarín) de hoje mostra a baixa qualidade institucional por parte do Poder Judiciário. Sendo um trâmite com segredo de Justiça, (...) isso mostra a baixíssima qualidade institucional por parte do sistema judiciário do país", acusou Boudou.
Segundo os jornais Clarín e La Nación, na busca foi encontrado um recibo de gastos em nome de Alejandro Vanderbroele, titular da gráfica investigada, o que comprobaria a ligação entre ambos, o que o vice-presidente nega.
Enquanto era realizada a busca em Buenos Aires, Boudou estava junto à presidente em um ato em Bariloche (1.800 km ao sul).
O governo vem mantendo nos últimos anos uma dura briga com os principais veículos da imprensa argentina, particularmente com o grupo Clarín, que envolveu entre outros temas as leis de meios audiovisuais que limita a concentração e a disputa pela empresa que produz papel de jornal na Argentina.
Buenos Aires - O vice-presidente da Argentina , Amado Boudou, rejeitou nesta quinta-feira acusações contra ele por suposto tráfico de influência a favor de uma gráfica que imprime documentos oficiais e moedas e as atribuiu a "ataque das máfias", em coletiva de imprensa no Senado.
"Há um brutal ataque às instituições que está ocorrendo a partir das máfias" midiáticas e judiciais, disse Boudou ao se referir à investigação que apura supostas negociações incompatíveis com a função pública e lavagem de dinheiro.
Neste caso, o juiz federal Daniel Rafecas ordenou na quarta-feira uma busca no apartamento alugado do vice-presidente, no luxuoso bairro portenho de Puerto Madero, tema que foi capa dos jornais de Buenos Aires.
"A capa (do jornal Clarín) de hoje mostra a baixa qualidade institucional por parte do Poder Judiciário. Sendo um trâmite com segredo de Justiça, (...) isso mostra a baixíssima qualidade institucional por parte do sistema judiciário do país", acusou Boudou.
Segundo os jornais Clarín e La Nación, na busca foi encontrado um recibo de gastos em nome de Alejandro Vanderbroele, titular da gráfica investigada, o que comprobaria a ligação entre ambos, o que o vice-presidente nega.
Enquanto era realizada a busca em Buenos Aires, Boudou estava junto à presidente em um ato em Bariloche (1.800 km ao sul).
O governo vem mantendo nos últimos anos uma dura briga com os principais veículos da imprensa argentina, particularmente com o grupo Clarín, que envolveu entre outros temas as leis de meios audiovisuais que limita a concentração e a disputa pela empresa que produz papel de jornal na Argentina.