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Veredicto de julgamento em massa no Egito sairá em abril

Julgamento de 683 supostos apoiadores de Mohamed Mursi acusados de assassinato e tentativa de assassinato teve uma sessão, boicotada por advogados de defesa

Mohamed Badie: entre os réus, está um importante líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badie, assim como vários outros membros seniores do grupo (REUTERS/Mohamed Nureldin Abdallah/Files)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 16h24.

Minya, Egito - Um juiz egípcio disse que emitirá um veredicto no dia 28 de abril sobre um novo julgamento em massa de 683 supostos apoiadores islâmicos do presidente deposto do país, Mohamed Mursi , acusados de assassinato e tentativa de assassinato.

O julgamento teve apenas uma sessão, que foi boicotada por advogados de defesa.

O juiz Said Youssef realizou o julgamento na cidade de Minya, ao sul do Cairo, nesta terça, ouvindo testemunhas do caso apesar da ausência dos advogados, que qualificaram a atitude como uma violação da lei.

O mesmo magistrado havia proferido sentenças de morte a mais de 520 condenados na segunda-feira, em um julgamento em massa semelhante, que durou apenas duas sessões.

Entre os réus, está um importante líder da Irmandade Muçulmana , Mohammed Badie, assim como vários outros membros seniores do grupo.

Badie está sob custódia no Cairo, mas não foi levado à audiência em Minya por razões de segurança. Se for sentenciado à morte, ele pode ser a mais importante figura da Irmandade a receber esse tipo de sentença desde que o ideólogo do grupo, Sayed Qutb, foi executado em 1966. Mesmo assim, qualquer veredicto contra Badie provavelmente será objeto de recurso.

Autoridades egípcias estão realizando uma série de julgamentos em massa como parte de uma repressão a islâmicos e à Irmandade Muçulmana desde a deposição, em julho, do presidente Mohammed Morsi. Fonte: Associated Press.

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O julgamento teve apenas uma sessão, que foi boicotada por advogados de defesa.

O juiz Said Youssef realizou o julgamento na cidade de Minya, ao sul do Cairo, nesta terça, ouvindo testemunhas do caso apesar da ausência dos advogados, que qualificaram a atitude como uma violação da lei.

O mesmo magistrado havia proferido sentenças de morte a mais de 520 condenados na segunda-feira, em um julgamento em massa semelhante, que durou apenas duas sessões.

Entre os réus, está um importante líder da Irmandade Muçulmana , Mohammed Badie, assim como vários outros membros seniores do grupo.

Badie está sob custódia no Cairo, mas não foi levado à audiência em Minya por razões de segurança. Se for sentenciado à morte, ele pode ser a mais importante figura da Irmandade a receber esse tipo de sentença desde que o ideólogo do grupo, Sayed Qutb, foi executado em 1966. Mesmo assim, qualquer veredicto contra Badie provavelmente será objeto de recurso.

Autoridades egípcias estão realizando uma série de julgamentos em massa como parte de uma repressão a islâmicos e à Irmandade Muçulmana desde a deposição, em julho, do presidente Mohammed Morsi. Fonte: Associated Press.

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