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Venezuelanos celembram 55º aniversário de fim da ditadura

O governo do país aproveitou a data histórica para promover atos de solidariedade ao presidente Hugo Chávez,


	Hugo Chávez: Chávez se recupera de uma operação - a quarta desde junho de 2011 - a qual foi submetido no dia 11 de dezembro.
 (Michael Nagle/Getty Images)

Hugo Chávez: Chávez se recupera de uma operação - a quarta desde junho de 2011 - a qual foi submetido no dia 11 de dezembro. (Michael Nagle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 13h56.

Caracas - Principal líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, pediu unidade dos grupos contrários ao governo do país, no 55º aniversário do fim da ditadura do general Marcos Pérez Jiménez, data usada pelos correligionários do presidente Hugo Chávez para expressar solidariedade ao governante.

"Hoje mais do que nunca, nós venezuelanos devemos nos unir", disse Capriles através do Twitter. O político ainda lembrou a importância da data comemorada hoje. "Em 23 de janeiro de 1958, os venezuelanos demonstraram que quando uma casa é justa, unidos podemos conseguir o que queremos".

"Pérez Jiménez introduziu a morte e a censura na vida das famílias, para ter a violência do seu lado", completou Capriles.

"Hoje dizemos ao Governo e a seus líderes violentos: vamos derrotar a violência que geram. Os venezuelanos têm uma grande causa comum, que é vencer a violência. Juntos podemos alcançá-la! Que viva a Venezuela!", tuitou Capriles.

O governo do país aproveitou a data histórica para promover atos de solidariedade ao presidente Hugo Chávez, que se recupera de uma operação - a quarta desde junho de 2011 - a qual foi submetido no dia 11 de dezembro.

Em uma das mensagens que divulgou hoje, Capriles denunciou que recebeu várias informações de funcionários públicos que afirmaram terem sido "obrigados" a participar de uma manifestação do governo, no bairro 23 de Janeiro.

O bloco oposicionista Mesa da Unidade Democrática (MUD), por sua vez, cancelou manifestação marcada para hoje, em que protestaria contra a decisão da Corte Suprema de Justiça de aceitar o atraso da posse de Chávez, marcado para acontecer no dia 10 de janeiro.

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