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Venezuela limita travessia noturna de fronteiras

O país vai restringir ainda mais as travessias de fronteira noturnas para tentar conter o contrabando generalizado de combustível e alimentos

Bandeira da Venezuela: milhares de pessoas vivem do contrabando nas áreas fronteiriças (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 22h16.

Caracas - A Venezuela irá restringir ainda mais as travessias de fronteira noturnas para tentar conter o contrabando generalizado de combustível e alimentos , que vem contribuindo para a escassez de gêneros básicos na economia já fragilizada do país.

O governo declarou nesta segunda-feira que irá limitar as travessias nas fronteiras terrestres, marítimas e aéreas com o Brasil e a Guiana entre 22h e 5h.

Além disso, caminhões de entrega não poderão usar as estradas nas cidades venezuelanas fronteiriças entre 18h e 5h, uma forma de reprimir o contrabando.

Em agosto, o governo socialista do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, já havia ordenado o fechamento noturno da fronteira do país com a Colômbia, destino de muitos bens venezuelanos altamente subsidiados.

Milhares de pessoas vivem do contrabando nas áreas fronteiriças, traficando bens que são vendidos com grandes descontos na Venezuela devido ao controle de preços.

A gasolina venezuelana, por exemplo, é a mais barata do mundo --menos de dois centavos de dólar por litro--, e muitos outros produtos, que vão do óleo de cozinha à farinha de milho, também recebem muitos subsídios governamentais.

Economistas em geral argumentam que as enormes disparidades de preço entre o custo dos bens na Venezuela e nos países vizinhos fazem com que as medidas recentes dificilmente possam ter um impacto de longo prazo no contrabando.

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O governo declarou nesta segunda-feira que irá limitar as travessias nas fronteiras terrestres, marítimas e aéreas com o Brasil e a Guiana entre 22h e 5h.

Além disso, caminhões de entrega não poderão usar as estradas nas cidades venezuelanas fronteiriças entre 18h e 5h, uma forma de reprimir o contrabando.

Em agosto, o governo socialista do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, já havia ordenado o fechamento noturno da fronteira do país com a Colômbia, destino de muitos bens venezuelanos altamente subsidiados.

Milhares de pessoas vivem do contrabando nas áreas fronteiriças, traficando bens que são vendidos com grandes descontos na Venezuela devido ao controle de preços.

A gasolina venezuelana, por exemplo, é a mais barata do mundo --menos de dois centavos de dólar por litro--, e muitos outros produtos, que vão do óleo de cozinha à farinha de milho, também recebem muitos subsídios governamentais.

Economistas em geral argumentam que as enormes disparidades de preço entre o custo dos bens na Venezuela e nos países vizinhos fazem com que as medidas recentes dificilmente possam ter um impacto de longo prazo no contrabando.

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