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Venezuela conquista vaga no Conselho de Segurança da ONU

Representantes dos membros da ONU ainda votam para decidir quem ficará com a última vaga: Espanha ou Turquia

Conselho de Segurança: mandato na mais alta cúpula da entidade é temporário e será de um ano (Shannon Stapleton)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 15h42.

Nova York - Venezuela , Angola, Nova Zelândia e Malásia foram eleitos nesta quinta-feira para integrar o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a partir de 2015.

O mandato na mais alta cúpula da entidade é temporário e será de um ano.

Representantes dos membros da ONU ainda votam para decidir quem ficará com a última vaga: Espanha ou Turquia.

A Venezuela não sofreu oposição para concorrer ao assento dedicado à América Latina e o Caribe, assim como a Malásia em sua candidatura para representar a Ásia. A Angola foi o único país a se candidatar para a vaga da África.

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Rafael Ramires, dedicou "esse grande triunfo" ao ex-presidente do país, Hugo Chávez, que morreu em 2013.

Segundo ele, a vitória para o Conselho de Segurança aconteceu apesar de uma "campanha maligna contra nosso país".

Apesar das ligações do presidente Nicolas Maduro com a Síria e do seu apoio à Rússia na crise da Ucrânia, os Estados Unidos decidiram não se oporem publicamente à candidatura do país.

A posição norte-americana para o assento da América Latina na votação não foi revelada.

As votações são secretas e, para vencer, cada país precisa obter o apoio de dois terços dos membros da Assembleia Geral presentes. Caso todos os 193 integrantes participem, então um país precisará de 129 votos para ser eleito.

Nem a Turquia e nem a Espanha conseguiram os votos necessários nas primeiras votações. O primeiro país, que está sob pressão devido à guerra civil na Síria, perdeu apoio de uma contagem para a outra.

O diretor do Human Rights Watch para a ONU, Philippe Bolopion, expressou preocupação com a nova composição da cúpula. "Os novos membros do Conselho de Segurança podem se provar mais problemáticos em questões de direitos humanos, com a saída de países favoráveis aos direitos e a chegada de outros com históricos ruins de votação", afirma em declaração.

Fonte: Associated Press.

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Nova York - Venezuela , Angola, Nova Zelândia e Malásia foram eleitos nesta quinta-feira para integrar o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a partir de 2015.

O mandato na mais alta cúpula da entidade é temporário e será de um ano.

Representantes dos membros da ONU ainda votam para decidir quem ficará com a última vaga: Espanha ou Turquia.

A Venezuela não sofreu oposição para concorrer ao assento dedicado à América Latina e o Caribe, assim como a Malásia em sua candidatura para representar a Ásia. A Angola foi o único país a se candidatar para a vaga da África.

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Rafael Ramires, dedicou "esse grande triunfo" ao ex-presidente do país, Hugo Chávez, que morreu em 2013.

Segundo ele, a vitória para o Conselho de Segurança aconteceu apesar de uma "campanha maligna contra nosso país".

Apesar das ligações do presidente Nicolas Maduro com a Síria e do seu apoio à Rússia na crise da Ucrânia, os Estados Unidos decidiram não se oporem publicamente à candidatura do país.

A posição norte-americana para o assento da América Latina na votação não foi revelada.

As votações são secretas e, para vencer, cada país precisa obter o apoio de dois terços dos membros da Assembleia Geral presentes. Caso todos os 193 integrantes participem, então um país precisará de 129 votos para ser eleito.

Nem a Turquia e nem a Espanha conseguiram os votos necessários nas primeiras votações. O primeiro país, que está sob pressão devido à guerra civil na Síria, perdeu apoio de uma contagem para a outra.

O diretor do Human Rights Watch para a ONU, Philippe Bolopion, expressou preocupação com a nova composição da cúpula. "Os novos membros do Conselho de Segurança podem se provar mais problemáticos em questões de direitos humanos, com a saída de países favoráveis aos direitos e a chegada de outros com históricos ruins de votação", afirma em declaração.

Fonte: Associated Press.

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