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Venezuela ameaça não enviar gasolina a área com protestos

Os protestos estudantis que sacodem a Venezuela começaram em San Cristóbal, estado Táchira (oeste), dia 4 de fevereiro

Nicolás Maduro observa oficiais: em Táchira, Maduro alertou que poderia decretar estado de exceção, baseado nos poderes especiais que Assembleia Nacional lhe conferiu (AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 21h29.

Caracas - O ministro de Petróleo da Venezuela , Rafael Ramírez, alertou nesta sexta-feira que a estatal PDVSA suspenderá o fornecimento de gasolina nas áreas onde continuam as manifestações estudantis, que sacudiram o país por quase três semanas e deixaram pelo menos cinco mortos.

"Seremos obrigados a suspender o fornecimento de combustível nas áreas sob o assédio fascista a fim de preservar a segurança de todos", publicou Ramírez, também presidente da estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA), em seu Twitter sem informar quais seriam os estados afetados pela medida.

"Estamos em alerta. Temos informação de que os grupos fascistas pretendem atacar estações de serviço e transporte de combustível", acrescentou Ramírez em outra mensagem.

Os protestos estudantis que sacodem a Venezuela começaram em San Cristóbal, estado Táchira (oeste), dia 4 de fevereiro por causa da insegurança nos campi universitários, depois que uma jovem da Universidade de Los Andes sofreu uma tentativa de estupro e roubo.

Dali em diante, as manifestações se estenderam a todo o país com a exigência da libertação dos estudantes detidos e em protesto pela crescente crise econômica.

Carabobo, Táchira, Mérida e Distrito Capital (Caracas), entre outros, são os estados com maior registro de violência após enfrentamentos entre estudantes, forças de segurança e grupos armados ilegais, que deixaram pelo menos cinco mortos e dezenas de feridos.

Em Táchira, onde se viu com mais força os protestos violentos, o presidente Nicolás Maduro alertou que poderia decretar estado de exceção, baseado nos poderes especiais que a Assembleia Nacional lhe conferiu.

Na quinta-feira, o ministro da Justiça, Miguel Rodríguez Torres, enviou um batalhão de paraquedistas a Táchira frente às supostas ameaças de paramilitares colombianos trabalhando para a oposição.

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Caracas - O ministro de Petróleo da Venezuela , Rafael Ramírez, alertou nesta sexta-feira que a estatal PDVSA suspenderá o fornecimento de gasolina nas áreas onde continuam as manifestações estudantis, que sacudiram o país por quase três semanas e deixaram pelo menos cinco mortos.

"Seremos obrigados a suspender o fornecimento de combustível nas áreas sob o assédio fascista a fim de preservar a segurança de todos", publicou Ramírez, também presidente da estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA), em seu Twitter sem informar quais seriam os estados afetados pela medida.

"Estamos em alerta. Temos informação de que os grupos fascistas pretendem atacar estações de serviço e transporte de combustível", acrescentou Ramírez em outra mensagem.

Os protestos estudantis que sacodem a Venezuela começaram em San Cristóbal, estado Táchira (oeste), dia 4 de fevereiro por causa da insegurança nos campi universitários, depois que uma jovem da Universidade de Los Andes sofreu uma tentativa de estupro e roubo.

Dali em diante, as manifestações se estenderam a todo o país com a exigência da libertação dos estudantes detidos e em protesto pela crescente crise econômica.

Carabobo, Táchira, Mérida e Distrito Capital (Caracas), entre outros, são os estados com maior registro de violência após enfrentamentos entre estudantes, forças de segurança e grupos armados ilegais, que deixaram pelo menos cinco mortos e dezenas de feridos.

Em Táchira, onde se viu com mais força os protestos violentos, o presidente Nicolás Maduro alertou que poderia decretar estado de exceção, baseado nos poderes especiais que a Assembleia Nacional lhe conferiu.

Na quinta-feira, o ministro da Justiça, Miguel Rodríguez Torres, enviou um batalhão de paraquedistas a Táchira frente às supostas ameaças de paramilitares colombianos trabalhando para a oposição.

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