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Vendas no varejo sobem 0,8% em novembro nos EUA

Compras de fim de ano auxiliaram no leve aumento do comércio norte-americano

Nova-iorquinos vão às compras: vendas em lojas de produtos gerais cresceram 1,3% no mês (Spencer Platt/Getty Images)

Nova-iorquinos vão às compras: vendas em lojas de produtos gerais cresceram 1,3% no mês (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 13h15.

Washington - As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram mais que o esperado em novembro, na medida em que os consumidores foram às lojas para fazer compras de fim de ano. O crescimento das vendas foi de 0,8% no mês passado, segundo informou hoje o Departamento de Comércio norte-americano. Economistas esperavam alta de 0,5%. O dado de outubro foi revisado para alta de 1,7%, ante o avanço de 1,2% calculado anteriormente.

As vendas de automóveis e autopeças caíram 0,8% em novembro, depois de crescerem 5,6% em outubro. Excluindo o setor automotivo, as vendas no varejo aumentaram 1,2% em novembro, superando as estimativas de alta de 0,7%. Segundo o Departamento do Comércio, as vendas em lojas de produtos gerais cresceram 1,3%, enquanto as vendas de vestuário subiram 2,7% e as de produtos esportivos, hobby, livros e música aumentaram 2,3%.

As vendas em postos de gasolina tiveram alta de 4,0%, as de lojas de produtos saúde e cuidados pessoais aumentaram 0,9% e as de alimentos e bebidas subiram 0,8%. Também houve crescimento nas vendas de bares e restaurantes, de 0,1%. Já as vendas pela internet aumentaram 2,1%.

No entanto, a pesquisa mostrou que as vendas de produtos para casa não foram boas em novembro, o que faz ressaltar o ainda enfraquecido mercado imobiliário dos EUA. As vendas de móveis caíram 0,5%, as de materiais de construção recuaram 0,1% e as de produtos eletrônicos e aparelhos domésticos diminuíram 0,6%.

Preços ao produtor

Em outra divulgação do dia, o Departamento do Trabalho informou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,8% em novembro em relação a outubro, em base sazonalmente ajustada. Esta foi a maior elevação desde março e a quinta consecutiva. A variação superou a previsão dos economistas, que previam alta de 0,6%.

O núcleo do PPI, que exclui variações dos preços de energia e alimentos, avançou 0,3% em novembro ante outubro, em linha com a estimativa dos economistas. A alta segue-se a uma queda de 0,6% do núcleo do PPI registrada em outubro ante a setembro - a maior em quatro anos. O índice PPI subiu 3,5% em relação a novembro do ano passado, desacelerando da alta anual de 4,3% de outubro. O núcleo do PPI subiu 1,2% em base anual, a menor elevação desde junho.

Os preços no setor de energia subiram 1,2% em novembro em relação a outubro, a quarta alta seguida. A maior parte da alta refletiu a elevação nos preços da gasolina, que subiu 4,7%. Os preços dos alimentos subiram 1% em novembro, pela quarta vez em cinco meses. As informações são da Dow Jones.

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