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Venda de ingressos da Copa de 2006 é alvo de investigação

Promotoria investiga irregularidades na venda de ingressos para a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha


	Fifa: promotoria não confirmou as suspeitas
 (Fabrice Coffrini/AFP)

Fifa: promotoria não confirmou as suspeitas (Fabrice Coffrini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 11h44.

Berlim - A promotoria de Munique investiga possíveis irregularidades na venda de entradas para a Copa do Mundo de 2006, que foi disputada na Alemanha, confirmou nesta segunda-feira um porta-voz do órgão.

O jornal "Welt am Sonntag" publicou ontem que o funcionário do Comitê Organizador que ficou responsável pela venda de ingressos, teria recebido dinheiro da empresa CTS Eventim, para que a escolhesse como parceira no processo de distribuição.

Além disso, a mesma publicação aponta que o funcionário estaria também envolvido na distribuição de 52 mil ingressos no mercado negro.

A promotoria não quis dizer se já conseguiu confirmar as suspeitas, nem o nome dos investigados, por se tratar de um inquérito que ainda está aberto.

No Brasil, a Polícia Civil do Rio de Janeiro acusou a Match Hospitality, empresa terceirizada da Fifa, de revenda ilegal de ingressos. Um dos diretores da empresa britânico Raymond Whelan chegou a ser preso.

A Match Hospitality foi a empresa escolhida pela Fifa para oferecer os ingressos do Mundial em pacotes reservados por empresas e para operar as acomodações hoteleiras para os jogadores das diferentes seleções e os dirigentes da entidade.

O executivo foi identificado como chefe do grupo por um advogado detido na operação que aceitou colaborar com as investigações em troca de redução nas penas.

Os membros da organização investigada estavam com ingressos que pertenciam a dirigentes de diversos países, confederações e empresas que tinham comprado pacotes. Essas entradas eram vendidas por preços muito superiores aos estabelecidos pela Fifa, como a Polícia Civil confirmou em escutas telefônicas.

Os ingressos eram administrados pelo empresário franco-argelino Mahamadou Lamine Fofana, que também chegou a ser detido.

Em seu telefone celular foram identificados dezenas de ligações para integrantes da Match Hospitality.

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