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Veja as frases mais famosas de Fidel Castro

"Não confio na política dos Estados Unidos, mas isso não significa uma recusa a uma solução pacífica dos conflitos", disse em 2015

Fidel Castro: "O modelo cubano já não funciona nem mesmo para nós", em 2010 (Claudia Daut/Reuters)

Fidel Castro: "O modelo cubano já não funciona nem mesmo para nós", em 2010 (Claudia Daut/Reuters)

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AFP

Publicado em 26 de novembro de 2016 às 11h26.

O líder cubano Fidel Castro foi um orador empolgado e conhecido por seu longos discursos. Sua carreira política foi marcada por frases contundentes que entraram para a história, como "pátria ou morte, venceremos".

Veja outras frases famosas:

- "Condenem-me, não me importa. A história me absolverá", em outubro de 1953, em sua autodefesa depois do frustrado assalto ao Quartel Moncada.

- "Se saímos, chegamos; se chegamos, entramos; se entramos, triunfamos", em 1956, no México, antes de zarpar no iate Granma.

- "Nunca fui nem sou comunista, se fosse, teria valor suficiente para proclamá-lo", em maio de 1958.

- "Quando esta guerra acabar, começará para mim uma guerra muito mais longa e maior: a guerra que vou travar contra eles (Estados Unidos). Eu me dou conta de que esse vai ser meu destino verdadeiro", em 5 junho de 1958, em carta a Celia Sánchez em Sierra Maestra.

- "Não nos enganemos crendo que tudo adiante será fácil; talvez adiante tudo seja mais difícil", em 8 de janeiro de 1959, na entrada triunfal em Havana.

- "Pátria ou morte!", em 5 de março de 1960. Essa foi a primeira vez que ele pronunciou a consigna, em ato de luto pelas vítimas da explosão do barco "La Coubre", em Havana.

- "Cessem a filosofia do despojo e cessará a filosofia da guerra", em setembro de 1960, na ONU.

- "Dentro da revolução, tudo; contra a Revolução, nada", em junho de 1961, em mensagem aos intelectuais.

- "Hoje é revolução, de fato, marxista-leninista", em 20 de dezembro de 1961.

- "Se o que pretendem os imperialistas para que haja paz é que deixemos de ser revolucionários, não deixaremos de ser revolucionários, não abaixaremos jamais nossa bandeira", em 2 de janeiro de 1963, depois da crise dos mísseis.

- "Com seca ou sem seca, haverá dez milhões", em 30 de maio de 1968, ao prometer uma safra de açúcar de 10 milhões de toneladas, que não conseguiu cumprir.

- "Quando um povo enérgico e viril chora, a injustiça treme", em 15 de outubro de 1976, na Praça da Revolução, em luto pelas 73 vítimas do atentado contra um avião cubano em Barbados.

- "Os que não têm coragem, os que não querem se adaptar ao esforço, ao heroísmo da revolução, que se vão, nós não os queremos, não precisamos deles", em 1o de maio de 1980, no êxodo de Mariel.

- "Cometemos erros e devemos nos corrigir a partir de nossos erros", em 5 de dezembro de 1988.

- "Socialismo ou morte! Marxismo-leninismo ou morte!", em 1o de janeiro de 1989.

- "Se amanhã ou qualquer dia (...) despertássemos com a notícia de que a URSS se desintegrou, coisa que esperamos que jamais ocorra, ainda nessas circunstâncias Cuba e a Revolução Cubana seguirão lutando e seguirão resistindo", em 26 de julho de 1989.

- "Jamais me aposentarei da política, da revolução ou das ideias que tenho. O poder é uma escravidão e eu sou seu escravo", em setembro de 1991.

- "Os homens passam, os povos ficam; os homens passam, a ideias ficam", em 20 de julho de 1996.

- "Agora compreendo que meu destino não era vir ao mundo para descansar até o fim da vida", em 6 de março de 2003.

- "Devido aos planos do imério, meu estado de saúde se transforma em um segredo de estado", em 1o de agosto de 2006, ao delegar o comando ao irmão Raúl.

- "O modelo cubano já não funciona nem mesmo para nós", em 8 de setembro de 2010.

- "Felicito ao companheiro Raúl por seu brilhante desempenho", em 19 de dezembro de 2013, sobre o aperto de mãos entre Raúl Castro e Barack Obama no funeral de Nelson Mandela na África do Sul.

-"Não confio na política dos Estados Unidos nem troquei uma palavra com eles, sem que isso signifique, muito menos, uma recusa a uma solução pacífica dos conflitos", em 26 de janeiro de 2015, ao reagir à aproximação de Cuba e Estado Unidos anunciado 40 dias antes por seu irmão e Obama.

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