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Vazamento da Chevron provocou dano ambiental grave, diz Ibama

A gravidade do acidente fez o Ibama realizar a autuação pelo valor máximo, em 150 milhões de reais

Segundo a ONG SkyTruth foram derramados cerca de 15.000 barris de petróleo (AFP/AgenciaPetróleo/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 18h55.

Rio de Janeiro - Um laudo do Ibama em conjunto com a Marinha concluiu que o vazamento de óleo ocorrido em um poço da companhia norte-americana Chevron , na bacia de Campos, provocou um dano ambiental grave.

"Um derrame pode provocar uma série de impactos, dentre eles alterações físicas e químicas dos habitats naturais... efeitos letais e sub-letais nos organismos e mudanças nas comunidades biológicas", diz o laudo do Ibama e da Marinha.

Diante disso, o secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, anunciou nessa terça-feira que o governo do Estado quer uma indenização maior por reparação aos danos causados ao meio ambiente, no valor de 150 milhões de reais.

Uma ação civil pública será protocolada na Justiça na semana que vem. Inicialmente, Minc pretendia pedir uma indenização de 100 milhões de reais.

Anteriormente, a Chevron afirmou que agiu com rapidez para controlar o vazamento e que o incidente não causou danos à vida marinha.

O superintendente do Ibama no Rio de Janeiro, Adílson Gil, disse à Reuters que o dano ambiental foi apontado como grave dado o "estrago provocado e o volume derramado".

A gravidade do acidente fez o Ibama realizar a autuação pelo valor máximo. Acidentes acima de 200 metros cúbicos (200 mil litros) já são definidos como de "grandes proporções".


Pelo laudo da Marinha e do Ibama, com base em informações da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o derrame foi de 222 metros cúbicos a 367 metros cúbicos.

Com base na lei do óleo, o Ibama já aplicou uma multa de 50 milhões à petroleira e pode autuar a companhia mais duas vezes, com penalidades de 50 e 10 milhões reais, com base no tamanho do dano ambiental e no descumprimento do PEI- Plano de Emergência Individual.

"Estamos analisando as informações da empresa para saber quais os pontos do PEI ela (Chevron) não atendeu. A previsão é que até o fim da semana vai dar para saber se havia navios e equipamentos no local. Temos que saber se o equipamento estava disponível, se existia e se estava onde deveria estar no momento do acidente", disse ele à Reuters (Reportatem de Rodrigo Viga Gaier)

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Rio de Janeiro - Um laudo do Ibama em conjunto com a Marinha concluiu que o vazamento de óleo ocorrido em um poço da companhia norte-americana Chevron , na bacia de Campos, provocou um dano ambiental grave.

"Um derrame pode provocar uma série de impactos, dentre eles alterações físicas e químicas dos habitats naturais... efeitos letais e sub-letais nos organismos e mudanças nas comunidades biológicas", diz o laudo do Ibama e da Marinha.

Diante disso, o secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, anunciou nessa terça-feira que o governo do Estado quer uma indenização maior por reparação aos danos causados ao meio ambiente, no valor de 150 milhões de reais.

Uma ação civil pública será protocolada na Justiça na semana que vem. Inicialmente, Minc pretendia pedir uma indenização de 100 milhões de reais.

Anteriormente, a Chevron afirmou que agiu com rapidez para controlar o vazamento e que o incidente não causou danos à vida marinha.

O superintendente do Ibama no Rio de Janeiro, Adílson Gil, disse à Reuters que o dano ambiental foi apontado como grave dado o "estrago provocado e o volume derramado".

A gravidade do acidente fez o Ibama realizar a autuação pelo valor máximo. Acidentes acima de 200 metros cúbicos (200 mil litros) já são definidos como de "grandes proporções".


Pelo laudo da Marinha e do Ibama, com base em informações da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o derrame foi de 222 metros cúbicos a 367 metros cúbicos.

Com base na lei do óleo, o Ibama já aplicou uma multa de 50 milhões à petroleira e pode autuar a companhia mais duas vezes, com penalidades de 50 e 10 milhões reais, com base no tamanho do dano ambiental e no descumprimento do PEI- Plano de Emergência Individual.

"Estamos analisando as informações da empresa para saber quais os pontos do PEI ela (Chevron) não atendeu. A previsão é que até o fim da semana vai dar para saber se havia navios e equipamentos no local. Temos que saber se o equipamento estava disponível, se existia e se estava onde deveria estar no momento do acidente", disse ele à Reuters (Reportatem de Rodrigo Viga Gaier)

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