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Vaticano reconhece Associação Internacional de Exorcistas

O Vaticano reconheceu juridicamente a Associação Internacional de Exorcistas, legalizando prática que nem todos apreciam dentro da Igreja

Padre: associação é formada por 250 exorcistas presentes em trinta países (Giulio Napolitano/AFP)

Padre: associação é formada por 250 exorcistas presentes em trinta países (Giulio Napolitano/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 13h47.

Cidade do Vaticano - O Vaticano reconheceu juridicamente a Associação Internacional de Exorcistas (AIE), legalizando uma prática antiga que nem todos apreciam dentro da Igreja Católica.

A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo jornal do Vaticano, L'Osservatore Romano, que informa que a Congregação para o Clero aprovou os estatutos da associação através de um decreto com data de 13 de junho.

A associação é formada por 250 exorcistas presentes em trinta países.

Com o reconhecimento, os exorcistas são encorajados a trocar experiências com o objetivo de ajudar as pessoas que recorrem a isso.

"O exorcismo é uma oração oficial da Igreja católica na qual se invoca Deus e se exige do Diabo que liberte uma determinada pessoa", explicou o site especializado Religião Digital.

Este ritual "foi renovado na época de João Paulo II, em 1998, quando a Igreja católica decidiu, depois de quase 400 anos, revisar o texto anterior - de 1614 - devido às mudanças realizadas pelo Concílio Vaticano II (1962-1965) e aos avanços da ciência no campo da mente", disse a mesma fonte.

A ideia de criar uma associação de exorcistas surgiu na década de 80 com o padre Gabriele Amorth, um dos exorcistas mais conhecidos no mundo.

Em 1991 nasceu esta entidade reconhecida neste ano pelo Vaticano como associação internacional de fiéis.

O padre Francesco Bamante, exorcista de Roma e presidente da AIE, afirmou que o "exorcismo é uma forma de caridade oferecida às pessoas que sofrem" problemas pessoais.

Para o religioso, trata-se de situações que com frequência são ignoradas ou subestimadas.

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