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Vaticano prende sacerdote acusado de ter imagens de pornografia infantil

Em 2017, o promotor de justiça vaticana abriu uma investigação depois que a polícia canadense acusou o sacerdote de posse de material pornográfico

Vaticano: sacerdote está em uma cela do quartel da gendarmaria vaticana (Franco Origlia/Getty Images)
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EFE

Publicado em 7 de abril de 2018 às 12h04.

Cidade do Vaticano -- A Santa Sé informou neste sábado a detenção do monsenhor Carlo Alberto Capella, ex-conselheiro da nunciatura em Washington e acusado pelo Canadá de possuir imagens de pornografia infantil.

Capella se encontra à disposição judicial em uma cela do quartel da gendarmaria vaticana. A Santa Sé explicou em comunicado que "nesta manhã, a proposta do promotor de Justiça, o juiz instrutor do Tribunal do Estado da Cidade do Vaticano, emitiu uma ordem de detenção contra Monsenhor Carlo Alberto Capella".

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"O procedimento foi realizado por integrantes da gendarmaria vaticana. O acusado está detido em uma cela do quartel do corpo da gendarmaria, à disposição da autoridade judicial", afirma o comunicado.

O texto também informa que a detenção ocorre após uma investigação feita pelo promotor de justiça e que "o juiz instrutor tomou a decisão sobre a base dos parágrafos 3 e 5 do artigo 10, da lei VIII de 2013".

O parágrafo 3 deste artigo estabelece que aquele que "distribua, divulgue, transmita, importe, exporte, ofereça, venda ou guarde" material com conteúdo "de pornografia infantil" ou "distribua ou divulgue notícias ou informação com finalidade de exploração sexual de menores" será sancionado "com prisão de um a cinco anos" e uma multa de 2.500 a 50.000 euros. O ponto 5 diz que a pena pode ser superior se o material for "de ingente quantidade ".

Em setembro de 2017, o promotor de justiça vaticana abriu uma investigação contra esse funcionário depois que a polícia canadense o acusou de posse e distribuição de material pornográfico infantil, baixado durante uma viagem que o sacerdote realizou ao país em dezembro de 2016, segundo a imprensa italiana. Capella permaneceu no Vaticano desde a abertura da investigação. EFE

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