Mundo

Vaticano inaugura departamento para difundir o latim

A nova Academia Pontifícia de Estudos Latinos, subordinada ao Ministério da Cultura do Vaticano, tem o dever de estimular o crescimento da língua


	Documentos do Vaticano: vários papas recentes tentaram valorizar o latim
 (Divulgação)

Documentos do Vaticano: vários papas recentes tentaram valorizar o latim (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 18h07.

Cidade do Vaticano - O papa Bento 16 inaugurou no fim de semana um novo departamento destinado a promover o estudo e o uso do latim dentro e fora da Igreja Católica, em mais um esforço do Vaticano para difundir a língua oficial da Igreja.

O pontífice disse que há um renovado interesse pelo latim no mundo todo, e que a nova Academia Pontifícia de Estudos Latinos, subordinada ao Ministério da Cultura do Vaticano, tem o dever de estimular esse crescimento.

Um dos beneficiários do estudo do latim, segundo o papa, serão os seminaristas católicos, que ganharão maior cabedal nas ciências humanas e poderão ler antigos textos eclesiásticos no original. "Parece necessário apoiar um compromisso com uma maior compreensão do uso do latim, tanto na Igreja quanto no mundo cultural como um todo", escreveu ele na carta que instituiu a academia.

Vários papas recentes tentaram valorizar o latim. Em 1962, João 23 publicou o documento chamado "Veterum Sapientia", destinado a estimular o estudo do latim. E 1976, Paulo 6º. criou a Fundação Latina, realizando um evento trimestral chamado "Latinitas".

Mais recentemente, Bento 16 autorizou a retomada parcial da antiga missa em latim, que havia sido abandonada nos últimos 40 anos, ao ser substituída por celebrações em línguas vernáculas.

Acompanhe tudo sobre:HistóriaIgreja CatólicaPaíses ricosVaticano

Mais de Mundo

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal

Milei insiste em flexibilizar Mercosul para permitir acordos comerciais com outros países