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Valor de energia nuclear subirá 5% por medidas de segurança

Segundo a OCDE, o aumento variará em função dos reatores nucleares, de acordo com sua localização e concepção

O responsável de Energia Nuclear da OCDE constatou que 'Fukushima foi um balde de água fria' para o setor nuclear, que vivia 'uma época doce' (Kawamoto Takuo/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2012 às 11h46.

Paris - As medidas para aumentar a segurança das usinas nucleares após o acidente de Fukushima encarecerão a eletricidade de origem atômica em torno de 5% em média, indicou nesta quarta-feira o diretor da Agência de Energia Nuclear da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), Luis Echávarri.

Esse aumento variará em função dos reatores, de acordo com sua localização e concepção, e a alta de 5% no preço do quilowatt hora é uma média mundial, detalhou Echávarri à Agência Efe, reconhecendo que o acidente de Fukushima, que agora completa um ano, 'representa um antes e um depois na energia nuclear '.

'Há um certo atraso no lançamento de novos reatores', avaliou o diretor, indicando que se a catástrofe de Chernobyl ocorrida em 1986 gerou atrasos de 20 anos nos projetos de novas centrais, a do Japão pode significar entre três e quatro anos de adiamento.

O responsável de Energia Nuclear da OCDE indicou que quando o acidente de Fukushima aconteceu, estavam sendo construídos 65 reatores no mundo, e apenas dois - os do Japão - foram interrompidos. Um efeito mais importante é que desde então houve 'muito poucos' anúncios de novas usinas, como na Finlândia, Estados Unidos, Reino Unido, Turquia e República Tcheca.

Echávarri constatou que 'Fukushima foi um balde de água fria' para o setor nuclear, que vivia 'uma época doce', como ilustram as mudanças nos planos da Alemanha, Itália, Suécia e Bélgica para fechar suas centrais e suspender projetos de desenvolvimento.

O diretor insistiu que o 'grave acidente' não pôs em xeque 'a energia nuclear como um todo', mas 'algumas localizações, algumas concepções'.

Além disso, ressaltou que por ocasião do primeiro aniversário da tragédia, a mensagem da agência da OCDE é de que é preciso 'garantir que as lições de Fukushima foram aprendidas' e que 'todas as novas doutrinas foram consideradas e aplicadas'.

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Esse aumento variará em função dos reatores, de acordo com sua localização e concepção, e a alta de 5% no preço do quilowatt hora é uma média mundial, detalhou Echávarri à Agência Efe, reconhecendo que o acidente de Fukushima, que agora completa um ano, 'representa um antes e um depois na energia nuclear '.

'Há um certo atraso no lançamento de novos reatores', avaliou o diretor, indicando que se a catástrofe de Chernobyl ocorrida em 1986 gerou atrasos de 20 anos nos projetos de novas centrais, a do Japão pode significar entre três e quatro anos de adiamento.

O responsável de Energia Nuclear da OCDE indicou que quando o acidente de Fukushima aconteceu, estavam sendo construídos 65 reatores no mundo, e apenas dois - os do Japão - foram interrompidos. Um efeito mais importante é que desde então houve 'muito poucos' anúncios de novas usinas, como na Finlândia, Estados Unidos, Reino Unido, Turquia e República Tcheca.

Echávarri constatou que 'Fukushima foi um balde de água fria' para o setor nuclear, que vivia 'uma época doce', como ilustram as mudanças nos planos da Alemanha, Itália, Suécia e Bélgica para fechar suas centrais e suspender projetos de desenvolvimento.

O diretor insistiu que o 'grave acidente' não pôs em xeque 'a energia nuclear como um todo', mas 'algumas localizações, algumas concepções'.

Além disso, ressaltou que por ocasião do primeiro aniversário da tragédia, a mensagem da agência da OCDE é de que é preciso 'garantir que as lições de Fukushima foram aprendidas' e que 'todas as novas doutrinas foram consideradas e aplicadas'.

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