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Valls defende restabelecer controle de fronteiras na UE

O premier ressaltou que para seu país neste ano a prioridade na política europeia é restabelecer o controle do espaço Schengen dentro da luta antiterrorista

Fronteiras: a França restabeleceu os controles em suas fronteiras com outros países do espaço Schengen após atentados (Michaela Rehle / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2016 às 11h32.

Paris - O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, considerou nesta quarta-feira que a situação de emergência vivida na Europa pela ameaça terrorista e os fluxos de imigrantes irregulares necessitam do restabelecimento temporário dos controles nas fronteiras interiores do espaço Schengen.

Valls, em um comunicado apresentada ao Conselho de Ministros, disse que "medidas excepcionais" como esses controles fronteiriços dentro do espaço Schengen terão que ser suspensas quando existirem "garantias necessárias nos controles nas fronteiras exteriores".

O primeiro-ministro ressaltou que para seu país neste ano a prioridade na política europeia é restabelecer o controle do espaço Schengen dentro da luta antiterrorista, já que "nenhum país está livre da ameaça", como pôs em evidência o atentado de ontem em Istambul.

Isso será alcançado com a aplicação das medidas propostas pela França, como o controle sistemático nas fronteiras exteriores ou a entrada em serviço do arquivo de viajantes aéreos (o PNR), mas também com o combate contra "o fluxo excepcional de imigrantes irregulares".

Para conseguir, a resposta tem que vir com os centros de controle de entrada na Grécia e Itália para atender os refugiados e expulsar os outros imigrantes, um corpo europeu de guardas para proteger as fronteiras exteriores e a cooperação com outros países que acolhem refugiados, além de "tratar as causas profundas das migrações".

O primeiro-ministro francês insistiu que "essas medidas têm que ser aplicadas neste ano", mas como caráter "imediato" é preciso utilizar "meios europeus e nacionais reforçados" para que os primeiros centros de controles de entrada na Grécia funcionem e haja uma garantia de que o plano de ação entre a UE e Turquia seja posto em ação.

Segundo sua opinião, todos esses elementos devem formar "a base de um pacto europeu de segurança essencial para a sobrevivência de Schengen e indispensável frente ao desafio migratório e à ameaça terrorista".

A França restabeleceu os controles em suas fronteiras com outros países do espaço Schengen em 13 de novembro, dia dos atentados jihadistas em Paris e Saint-Denis.

As outras duas grandes prioridades da França em política europeia neste ano serão "mobilizar os dispositivos europeus em benefício do emprego" e "lutar contra o 'dumping' fiscal e social".

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Paris - O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, considerou nesta quarta-feira que a situação de emergência vivida na Europa pela ameaça terrorista e os fluxos de imigrantes irregulares necessitam do restabelecimento temporário dos controles nas fronteiras interiores do espaço Schengen.

Valls, em um comunicado apresentada ao Conselho de Ministros, disse que "medidas excepcionais" como esses controles fronteiriços dentro do espaço Schengen terão que ser suspensas quando existirem "garantias necessárias nos controles nas fronteiras exteriores".

O primeiro-ministro ressaltou que para seu país neste ano a prioridade na política europeia é restabelecer o controle do espaço Schengen dentro da luta antiterrorista, já que "nenhum país está livre da ameaça", como pôs em evidência o atentado de ontem em Istambul.

Isso será alcançado com a aplicação das medidas propostas pela França, como o controle sistemático nas fronteiras exteriores ou a entrada em serviço do arquivo de viajantes aéreos (o PNR), mas também com o combate contra "o fluxo excepcional de imigrantes irregulares".

Para conseguir, a resposta tem que vir com os centros de controle de entrada na Grécia e Itália para atender os refugiados e expulsar os outros imigrantes, um corpo europeu de guardas para proteger as fronteiras exteriores e a cooperação com outros países que acolhem refugiados, além de "tratar as causas profundas das migrações".

O primeiro-ministro francês insistiu que "essas medidas têm que ser aplicadas neste ano", mas como caráter "imediato" é preciso utilizar "meios europeus e nacionais reforçados" para que os primeiros centros de controles de entrada na Grécia funcionem e haja uma garantia de que o plano de ação entre a UE e Turquia seja posto em ação.

Segundo sua opinião, todos esses elementos devem formar "a base de um pacto europeu de segurança essencial para a sobrevivência de Schengen e indispensável frente ao desafio migratório e à ameaça terrorista".

A França restabeleceu os controles em suas fronteiras com outros países do espaço Schengen em 13 de novembro, dia dos atentados jihadistas em Paris e Saint-Denis.

As outras duas grandes prioridades da França em política europeia neste ano serão "mobilizar os dispositivos europeus em benefício do emprego" e "lutar contra o 'dumping' fiscal e social".

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