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Vacina para dengue começa a ser vendida nas Filipinas

A Sanofi tem capacidade para produzir 100 milhões de doses da vacina por ano e está pronta para atender a demanda de todo o mundo


	Sanofi: as Filipinas foram o segundo país do mundo a aprovar o uso da vacina, atrás apenas do México, que ainda não comercializa o produto
 (Beawiharta / Reuters)

Sanofi: as Filipinas foram o segundo país do mundo a aprovar o uso da vacina, atrás apenas do México, que ainda não comercializa o produto (Beawiharta / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 17h24.

Manila - A Sanofi Pasteur, divisão de vacinas da farmacêutica francesa, começou a oferecer nesta terça-feira vacinas contra a dengue nas Filipinas, tornando o país o primeiro do mundo a ter este tipo de tratamento.

Segundo Conchita Santos, gerente da empresa no país, a fábrica francesa tem capacidade para produzir 100 milhões de doses da vacina por ano e está pronta para atender a demanda de todo o mundo.

Em dezembro, as Filipinas foram o segundo país do mundo a aprovar o uso da vacina, atrás apenas do México, que ainda não comercializa o produto.

Desde então, Brasil e El Salvador também aprovaram seu uso, que promete cobrir todas as quatro variantes.

A vacina, que será vendida com o nome de Dengvaxia, pode ser aplicada em pessoas de 9 a 45 anos e levou duas décadas para ser desenvolvida.

O Departamento de Saúde das Filipinas planeja imunizar 1 milhão de crianças em idade escolar a partir de abril, nas áreas mais afetadas pela doença, incluindo a capital Manila.

O custo da campanha, que deve tomar um ano inteiro, é de 3,5 bilhões de pesos filipinos (US$ 73,5 milhões).

No ano passado, mais de 200 mil casos de suspeita de dengue foram registrados no país, com 598 óbitos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

São necessárias três doses da vacina, uma a cada seis meses, para a imunização contra a dengue, transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito que transmite o zika vírus.

A dengue é uma doença endêmica na Ásia, que registra 70% dos casos do mundo. Fonte: Dow Jones Newswires.

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