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Uruguai se esforça para reduzir dependência do Mercosul

Novo presidente uruguaio quer que o país diminua dependência do Brasil e da Argentina

Nos últimos anos, o Uruguai passou a estimular pesquisas e está em primeiro lugar na exportação de software da América Latina (Matt Rubens/Wikimedia Commons)

Nos últimos anos, o Uruguai passou a estimular pesquisas e está em primeiro lugar na exportação de software da América Latina (Matt Rubens/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2011 às 07h49.

Brasília – Com pouco mais de 3,3 milhões de habitantes, o Uruguai registra um dos melhores índices de qualidade de vida da América do Sul. Pelo menos 97% da população são alfabetizados e a média de vida é superior a 76 anos. Ao assumir o governo em março de 2010, o presidente uruguaio, José Pepe Mujica, lançou planos de combate à pobreza e ao desemprego. Também estimula para que a economia uruguaia se diversifique, reduzindo a dependência do Brasil e da Argentina.

A sociedade uruguaia luta para vencer o desemprego e manter a economia menos vulnerável às flutuações nos preços das commodities (produtos básicos com cotação internacional), uma vez que o país depende do comércio em especial das exportações agrícolas.

Os esforços têm surtido efeito, com a redução do desemprego desde 2008. Nos últimos anos, o Uruguai passou a estimular as pesquisas e o desenvolvimento, o uso comercial de tecnologias e está em primeiro lugar na exportação de software (programa de computador) da América Latina. Paralelamente, o governo Mujica tenta saldar o pagamento da dívida externa do Uruguai.

A agricultura ainda é a base da identidade econômica do Uruguai. Somente esse setor é responsável por cerca de 11% do Produto Interno Bruto (PIB), o que coloca o país entre grandes exportadores agrícolas, como o Brasil, o Canadá e a Nova Zelândia.

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