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Uruguai investigará ex-tesoureiro do PP espanhol

Fontes explicaram que a investigação judicial é por lavagem de dinheiro e está "bastante avançada"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 13h54.

Montevidéu - O escritório da Interpol Uruguai comunicou à Polícia Nacional espanhola que um tribunal penal do país iniciou uma investigação contra o ex-tesoureiro do Partido Popular (PP, de situação) Luis Bárcenas, informaram nesta sexta-feira à Agência Efe fontes oficiais.

As fontes revelaram que a investigação está a cargo de um dos dois Tribunais de Primeira Instância especializados em crime organizado do Uruguai, mas se negaram a oferecer mais detalhes sobre o processo.

Bárcenas, acusado no caso Gürtel, transferiu supostamente em 2009 pelo menos 800 mil euros (mais de US$ 1 milhão) do banco suíço Lombard Odier a uma sociedade anônima uruguaia denominada Tedesul.

O jornal uruguaio "El Observador" antecipou nos últimos dias que a investigação começou em março, depois que a Unidade de Informação e Análise Financeira (UIAF) do Banco Central do Uruguai denunciou o caso à Justiça de Crime Organizado.

Fontes vinculadas ao caso citadas pelo veículo explicaram que a investigação judicial é por lavagem de dinheiro e está "bastante avançada".

Também relataram que o juiz a cargo da causa, Néstor Valetti, decretou que a investigação seja reservada. A procuradora do caso é Mónica Ferrero.

"El Observador" afirma, ainda que, para realizar a suposta movimentação de capital da Suíça, Bárcenas utilizou supostamente uma sociedade anônima uruguaia criada em dezembro de 2008 com um capital de 90 mil euros com o nome da Tedesul e presidida pelo argentino Eduardo Bel.


Bel é acusado de ser, supostamente, o testa-de-ferro de Bárcenas no Rio da Prata e aparentemente trabalhou na empresa argentina La Moraleja, propriedade do também ex-tesoureiro do PP Ángel Sanchís, acusado também no caso Gürtel, que investiga uma trama de corrupção.

Apesar de Bel ser presidente da Tesedul, os proprietários das ações da empresa são aparentemente um casal uruguaio com domicílio em Montevidéu cuja identidade é desconhecida, diz o diário.

O juiz da Audiência Nacional espanhola Pablo Ruz, que leva o caso Gürtel, ordenou recentemente a prisão sem direito a fiança para Bárcenas ao detectar que ele tentou transferir fundos a contas nos Estados Unidos e Uruguai da Suíça, onde o ex-tesoureiro tem mais de 48 milhões de euros em depósitos bancários cuja procedência o juiz também investiga.

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Montevidéu - O escritório da Interpol Uruguai comunicou à Polícia Nacional espanhola que um tribunal penal do país iniciou uma investigação contra o ex-tesoureiro do Partido Popular (PP, de situação) Luis Bárcenas, informaram nesta sexta-feira à Agência Efe fontes oficiais.

As fontes revelaram que a investigação está a cargo de um dos dois Tribunais de Primeira Instância especializados em crime organizado do Uruguai, mas se negaram a oferecer mais detalhes sobre o processo.

Bárcenas, acusado no caso Gürtel, transferiu supostamente em 2009 pelo menos 800 mil euros (mais de US$ 1 milhão) do banco suíço Lombard Odier a uma sociedade anônima uruguaia denominada Tedesul.

O jornal uruguaio "El Observador" antecipou nos últimos dias que a investigação começou em março, depois que a Unidade de Informação e Análise Financeira (UIAF) do Banco Central do Uruguai denunciou o caso à Justiça de Crime Organizado.

Fontes vinculadas ao caso citadas pelo veículo explicaram que a investigação judicial é por lavagem de dinheiro e está "bastante avançada".

Também relataram que o juiz a cargo da causa, Néstor Valetti, decretou que a investigação seja reservada. A procuradora do caso é Mónica Ferrero.

"El Observador" afirma, ainda que, para realizar a suposta movimentação de capital da Suíça, Bárcenas utilizou supostamente uma sociedade anônima uruguaia criada em dezembro de 2008 com um capital de 90 mil euros com o nome da Tedesul e presidida pelo argentino Eduardo Bel.


Bel é acusado de ser, supostamente, o testa-de-ferro de Bárcenas no Rio da Prata e aparentemente trabalhou na empresa argentina La Moraleja, propriedade do também ex-tesoureiro do PP Ángel Sanchís, acusado também no caso Gürtel, que investiga uma trama de corrupção.

Apesar de Bel ser presidente da Tesedul, os proprietários das ações da empresa são aparentemente um casal uruguaio com domicílio em Montevidéu cuja identidade é desconhecida, diz o diário.

O juiz da Audiência Nacional espanhola Pablo Ruz, que leva o caso Gürtel, ordenou recentemente a prisão sem direito a fiança para Bárcenas ao detectar que ele tentou transferir fundos a contas nos Estados Unidos e Uruguai da Suíça, onde o ex-tesoureiro tem mais de 48 milhões de euros em depósitos bancários cuja procedência o juiz também investiga.

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