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Urgência humanitária para deslocados no oeste de Mianmar

A organização Médicos Sem Fronteiras alertou que milhares de deslocados precisam de cuidados e muitas crianças sofrem desnutrição

Campo de refugiados em Mianmar: mais de 115.000 pessoas, principalmente membros da minoria muçulmana apátrida dos rohingyas, foram deslocadas (Soe Than Win/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 07h34.

Yangon - Dezenas de milhares de deslocados que fugiram da violência comunitária no oeste de Mianmar precisam de cuidados e muitas crianças sofrem desnutrição, advertiu a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), que descreveu uma "urgência humanitária".

Mais de 115.000 pessoas, principalmente membros da minoria muçulmana apátrida dos rohingyas, foram deslocadas por duas ondas de violência entre budistas da etnia rakhine e muçulmanos, que deixaram oficialmente mais de 180 mortos no estado de Rakhine em 2012.

"Dezenas de milhares não têm acesso a cuidados médicos que necessitam com urgência, carecem de água potável e serviços básicos", denunciou a MSF em um comunicado.

Quase 800.000 rohingyas, considerados pela ONU uma das minorias mais perseguidas do planeta, vivem confinados no estado de Rakhine (antigo Arakan).

Centenas de milhares vivem no exílio, 300.000 em Bangladesh.

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Mais de 115.000 pessoas, principalmente membros da minoria muçulmana apátrida dos rohingyas, foram deslocadas por duas ondas de violência entre budistas da etnia rakhine e muçulmanos, que deixaram oficialmente mais de 180 mortos no estado de Rakhine em 2012.

"Dezenas de milhares não têm acesso a cuidados médicos que necessitam com urgência, carecem de água potável e serviços básicos", denunciou a MSF em um comunicado.

Quase 800.000 rohingyas, considerados pela ONU uma das minorias mais perseguidas do planeta, vivem confinados no estado de Rakhine (antigo Arakan).

Centenas de milhares vivem no exílio, 300.000 em Bangladesh.

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