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Unicef pede à Rússia que não proíba adoções internacionais

Diretor executivo da UNICEF solicitou ao governo russo que a "atual situação urgente de muitas crianças russas em instituições especiais receba atenção prioritária"


	O presidente russo, Vladimir Putin: ONU afirmou que o bem estar das crianças não deveria ser um assunto político
 (AFP/ Alexei Nikolsky)

O presidente russo, Vladimir Putin: ONU afirmou que o bem estar das crianças não deveria ser um assunto político (AFP/ Alexei Nikolsky)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 19h22.

Nova York - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) pediu nesta quarta-feira à Rússia que não proíba as adoções internacionais, após o parlamento russo aprovar uma lei que impede cidadãos americanos de adotar crianças russas órfãs.

O diretor executivo da UNICEF, Anthony Lake, solicitou ao governo russo que a "atual situação urgente de muitas crianças russas em instituições especiais receba atenção prioritária".

"Pedimos ao governo que estabeleça um plano amplo de proteção social nacional para ajudar as famílias russas. As alternativas à colocação de crianças em instituições especiais são essenciais, entre elas famílias de acolhimento, adoções domésticas e adoções internacionais", disse Lake em comunicado.

Lake publicou um comunicado logo após a Câmara alta do parlamento russo aprovar uma lei que proíbe cidadãos americanos de adotar crianças russas. A proposta, redigida em represália à lei americana que pune oficiais russos envolvidos na morte do advogado Sergei Magnitsky em 2009, deve ser promulgada pelo presidente Vladimir Putin para entrar em vigor.

A ONU afirmou que o bem estar das crianças não deveria ser um assunto político.

"Pedimos ao governo da Rússia que, no desenvolvimento de todos os esforços para proteger as crianças, deixe que o interesse dessas mesmas crianças determine as ações a serem tomadas", afirmou Lake.

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